domingo, 4 de abril de 2010

A SAGA DA FAMÍLIA COSTA

A SAGA DA FAMÍLIA COSTA

Um pouco da história da família

Na Grécia antiga os gregos toda a primavera celebravam em honra de RHEA, a mãe dos Deuses.
Em Roma, as festas comemorativas do dia da mãe era dedicada a CYBELE, a MÃE DOS DESUS ROMANOS, e nas cerimõnias em sua homenagem, começaram por volta de 250 anos  antes do nascimento de cristo.





Em 1600, surgiu o chamado " MOTHERING DAY" para que as mães da Inglaterra pudessem ser louvadas, fato que deu origem ao 'MOTHERING DAY'  um bolo para as mães, que tornaria o dia ainda mais festivo
Durante o século XVII, a Inglaterra  celebrava o quarto domingo de Quaresma ( 40 dias antes da Pascoa) um dia chamado  DOMINGO DE MÃE, que pretendia homenagear todas as mães inglesas e neste período a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os  patrões. No domingo da mãe os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com sua mãe


O dia das mães  teve sua origem no princípio do século XX,
 quando uma jovem americana, Anna Jarvis da Filadélfia perdeu sua mãe, e entrou em completa depressão. As amigas preocupada tiveram a idéia de perpetuar a memória da mãe de Anna com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida  a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo a comemoração e consequente dia das mães se alastrou por todo os Estados Unidos e em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente  WOODROW WILSON, de 9 de maio a nível nacional, o 2 domingo de maio como dia das mães.











WOODROW WILSON PRESIDENTE DOS EUA


Dia das mães no mundo:
2 domingo de maio - Estado Unidos, Brasil, Dinamarca, Filândia, Japão, Itália, Austrália, Bélgica
2 domingo de fevereiro - Noruega
2 domingo de outubro - Argentina
2 dia da primavera - Libano
1 domingo de maio - Portugal
10 de maio - México
8 de dezembro - Espanha
último domingo de maio - Suécia
4 domingo de quaresma - Inglaterra

Em homenagem a saga da família Costa

Uma família parte do sul da Europa ( Aidone Pronvincia de Enna - Sicília ) em busca do novo, do crescimento, principalmente prosperidade. Grandes dificuldades os esperavam, pois tudo seria novo no novo continente... Na América.
 Uma  nova língua,uma nova esperança, novos costumes ,uma nova vida, mas não sabiam que teriam um novo filho,um filho da terra, um filho do novo continente, edificado  que enraizaria para sempre a estadia da família Costa em terras além mar.
Ela era uma moça modesta, porém bonita, esguia, com pouca instrução , tornara-se mãe de 4 filhos que tivera com ele Giovanni.
Uma guerreira, guerreira ao seu modo, calada, respeitadora, cumpridora de seus deveres de esposa mãe, amiga. Era forte conduzindo uma a família composta de 4 filhos, três meninas e um menino.
 Giovanni era agricultor, com  apenas ou quase nada de instrução, porém muito astuto, inteligente, aluno da vida.
Descontente com a vida que levava, resolve mudar, pensando nos filhos , pois ali onde vivia não percebia nenhuma perspectiva  de crescimento para seu filhos, desta maneira resolve mudar para outro continente, buscando sempre condições de uma vida melhor, tentando fazer a América.
Para isso teriam que viajar, numa época também difícil, sem dinheiro, teriam que atravessar o Atlântico na década de 50, rumo ao novo continente, a América. Deixando para trás suas raízes, sua vida e pensando num futuro promissor.
Essa travessia durou aproximadamente 30 e poucos dias num navio de terceira classe para imigrantes.
 Esta mãe altiva e ao mesmo tempo frágil não conhecia nada da nova terra, sequer imaginava ou que se depararia com 4 filhos em um lugar estranho alheio a sua língua a sua cultura, uma nova terra, uma nova vida.
 Teria que se ajustar a todas as mudanças que encontraria pela frente, junto daquele que era seu companheiro e seus filhos. Uma mãe vindo do velho continente sem ninguém para ampará-la apenas acompanhando aquele que fazia parte de sua vida, seu esposo.
Não se dava conta  do porquê da mudança, abandonaria tudo e todos. Era quieta calada, sempre obedecendo aos comandos da vida e de seu pai patrão. Nunca se rebelara, sempre atenta, calada, esperando o momento certo para dizer alguma coisa, ser ouvida e quase sempre obedecida. Nunca imaginei o que se passava pela sua cabeça,  quais suas ansiedades, seus delírios, sua vontades, suas fraquezas, nunca dizia nada de si.
Ela fora educada para servir e respeitar seu pai patrão. Ele sério rígido, gostava de tudo em ordem, comida pronta, de uma casa arrumada, dos filhos limpos a sua espera. Alias era uma família pobre muito pobre, mas era uma família, e eu não percebia isso.
Ela uma mãe, de pouca conversa, de poucas histórias no quintal, com poucos ou quase nenhum elogio aos filhos, às vezes ou poucas vezes acalentando meu sono,  uma mulher que gerou  filhos em seu útero por alguma razão,  por amor de verdade.
Uma mãe, apesar de todas suas dificuldades,  dores,  trabalhos contínuos, com pouco sorriso no  rosto, nos preparava para a vida
Uma vida , uma saga, aliás muito difícil, com grandes dificuldades, pois não conseguíamos compreender o que era a vida, do que ela era composta, como fazer para crescer, o que aprender, por onde caminhar.
Eram dúvidas cruéis que surgiam em nossas mentes porém sem nunca conseguir colocar pra fora essas levitações, e seguíamos sempre adiante.
Seguimos, seguimos por muitos anos, defrontando, deparando sempre com muitas dificuldades, muitos dissabores, muita falta de......, faltava mas não sabíamos o que faltava, caminhávamos, procurávamos encontrar respostas, mas como nosso mundo era tão pequenino, um pouco maior do que nosso umbigo, não conseguíamos perceber porque tantas dificuldades, tantos sacrifícios, tantos desesperos, e em nossa frente  sempre ela uma mulher altiva, sem nunca se queixar da vida dos filhos do marido,sempre  seguindo adiante.
Ela era Emília, Laspina por parte de pai e Costa por parte do marido.
Minha mãe, saudades é aquilo que quando vais vem, inevitável olhar para trás e que ainda terei que fazer esta viagem, onde nos encontraremos, serão dois momentos; com grande emoção. Uma simplicidade dos nossos momentos e que me emociona ainda. Sem camisa , deitado no chão frio, risadas, emoção.
Deliciosa memória de dias que foram, para eu me tornar um ser humano, até hoje em mutação, querendo aprender, crescer e trocar experiência. 
Emília Laspina Costa, uma guerreira, uma mãe que me gerou que muito amei,mas quase nunca disse, por medo por vergonha, não sei porque.... e que se foi. Sinto muito sua falta, de sua fala, de seu alento e de seu amor. Eu amei mais que nunca, como amo ainda hoje, mesmo depois de ela ter partido há tanto tempo. Nunca vou esquecer. Minha mãe.  Emília Laspina Costa.