terça-feira, 10 de setembro de 2013

ISLAMISMO



O que é uma febre, ouvimos e vemos pela tv, jornais etc as massas muçulmanas pregando uma revolução islâmica universal para reconstituir a grande comunidade muçulmana
Esta ideia de  que a revolução Islâmica universal estaria a caminho para reconstituir a grande comunidade muçulmana tomou conta do mundo ocidental, sabe muito bem que isso não é uma verdade pois os movimentos islâmicos ainda estão restritos aos limites da etnias e das tribos

Quando no século IV o imperador Teodósio dividiu seus domínios oficializando a existência de dois impérios romanos; o do Oriente e do Ocidente.
Enquanto no ocidente o feudalismos se instalava fragmentava, no oriente do mar Mediterrâneo consolidaram-se civilizações bizantina e muçulmana, que contaram com um eficiente desenvolvimento comercial e urbano.
A religião marcou fortemente a vida das sociedades mediterrâneas orientais, sabe como:

a)No império muçulmano serviu de impulso para a unificação do Estado, que passou  a pregar a expansão e a guerra em nome de Alá;

b)Na sociedade bizantina, fortes discussões em torno da fé levaram ao surgimento de várias doutrinas contrárias às da Igreja Católica.


Este fenômeno histórico e cultural e social se desenvolveu a partir da península Arábica, onde conquistou povos e território em várias parte do mundo:: o islamismo ( ISLÃ-SUBMISSÃO ABSOLUTA DO SER DIANTE DE DEUS ).

Esta doutrina religiosa foi funda por Maomé no século VII, um grande número de adeptos dos islamismo encontram-se hoje envolvidos em violentas guerra e tensões sociais , como no Oriente Médio, no Afeganistão, na Turquia e na Índia.

Quem eram os nômades do deserto

O árabe que viviam na Arábia de origem muçulmana, conhecidos como os beduínos, em tribos organizadas a partir de famílias patriarcais, sob a autoridade de chefes eleitos conhecidos como xeques. A religião dos árabes era politeísta; entre as crenças estava o culto aos astros e pedras sagra, a mais importante encontra em Meca

A divulgação oral de narrativas históricas ou literárias e da poesia era uma característica marcante desses povos, e deu origem a manifestações culturais livres e espontâneas, que se mantem vivas até os dias de hoje.
Porém como todos sabemos a tradição oral foi recuperada por meio da escrita, como o conto popular "As mil e uma noites " organizados no século XIII, utilizando-se de manuscritos.
Durante muito tempo as cidades de Meca e Yatreb foram os mais importantes centros comerciais religiosos. Nesses locais ocorriam feiras de comércio que muitas vezes serviram de cenário a violentas disputas econômicas.
Você sabia que durante quatro meses ao ano a paz reinava entre as tribos que se dirigiam à Caaba, templo localizado na cidade de Meca, para louvar os deuses e estabelecer relações sociais e comerciais.
A tribo coraixita famosa pelo seu desempenho comercial detinha o privilégio de guardar o templo sagrado.Os coraixitas tinham grande interesse em estender os momentos de paz para o desenvolvimento do comércio.
Etimologicamente, a palavra árabe significa " nômade que vive sob a sua tenda no deserto"
Dentro da cultura árabe temo a figura histórica de Maomé (570-632), descendente de um ramo pobre da tribo coraixita. Maomé era um homem muito religioso e passava horas a fio meditando nas montanhas perto de Meca.
Os muçulmanos acreditam que Maomé tinha cerca de quarenta anos quando recebeu numa gruta do Monte Hira, a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a mensagem essencial do Islã ( SHAHADÁ ): 'Sóm há um Deus, que é Alá e Maomé é o seu profeta ". Este episódio é conhecido como a Noite do Destino..
Maomé não teve dificuldades em converter boa parte da população de Medina, transformando a região no primeiro reduto islâmico.
Influenciado por outras religiões como cristianismo, o judaísmo e crenças pré-islâmicas, a doutrina de Maomé pregava a expansão da fé a partir do combate para a glorificação de Alá, justificando a JIHAD ( Guerra Santa ), a principio contra Meca e depois em outras regiões
Os seguidores de Maomé dominaram toda a Arábia e depois difundiram sua religião por outras regiões do Oriente, estendendo seu domínio a vários povos como os persas, gregos, sírios, turcos.
Os ensinamentos de Maomé foram recolhidos por seus seguidores após sua morte, escritos no Corão, livro sagrado do islamismo, que passou a servir como código moral, de justiça e de normas para os muçulmanos. O Corão proíbe o consumo de carne de porco, bebidas alcoólicas, os jogos de azar e os homicídios.
Mas admite a poligamia, a escravidão, o butim ( pilhagem 0 e as guerras na expansão da religião.
Outro documento importante  é a Suna ou Hadiz, uma coletânea de textos sobre a vida de Maomé, neste manuscrito está registrado a vida mundana do profeta como estadista e guerreiro.
Para os muçulmanos, cinco obrigações  são respeitadas ainda hoje:
1-a fé em alá, o único Deus e criador do universo, e a proclamação de que Maomé foi o último profeta
2-aprece cinco vezes ao dia
3-a obrigação de dar esmolas
4-a perinigração a Meca ao menos uma vez na vida e o
5-jejum durante os trinta dias do mês do Ramadã.
Após a morte de Maomé ( 632 ) a expansão da fé islâmica passou a ser dirigida pelos seus sucessores os califas,
A expansão árabe foi   empreendia pelos chamados Califas Ortodoxos ou Califas Piedosos, que enviaram seus exercítos a três regiões distintas: Palestina, Síria e Armênia; Egito e Mesopotâmia e´Pérsia.
Após essa campanha Medina passou a ser a capital do império árabe, enquanto Meca conservava sua condição de centro religioso.
A tolerância religiosa mostrou-se fundamental para consolidar sua hegemonia nos territórios dominados. Os povos submetidos puderam manter suas propriedades, costumes e práticas religiosas, tendo porém que pagar impostos aos dominadores.
Mas aqueles que se converteram ao islã passaram   a usufruir de privilégios tais como acesso a cargos público e isenção de impostos.
Por ser o califado uma monarquia patriarcal não hereditária, as lutas sucessórias acabaram gerando movimentos dissidentes que se constituíram como seitas islâmicas: os agrupamentos sunitas e xiitas. Sunitas eram os ortodoxos, os quais reconhecem a autoridade dos quatro primeiros califas, Abu-Béquer, Omar, Otman e Ali.
Já os xiitas, muçulmanos partidários de Ali, primo e genro de Maomé, sustentam só serem autênticas as tradições  do Profeta  transmitidas através de membros de sua família.
"As Mil e Uma Noites"

Os árabes ou sarracenos, como também eram chamados deixaram um rico legado cultural para o Ocidente. Foram eles os criadores da álgebra, da alquimia e da química, das maravilhosas histórias das " mil e uma noites "
Hoje o islamismo é apontado pelos países ocidentais como sinônimo de terror e fanatismo. Aqui não vai nem uma defesa nenhuma acusação, mas históricamente podemos dizer que outros povos também cometeram atos de violência justificados por ensinamentos religiosos.
Na Roma antiga, cristão eram atirados aos leões para entreterimento das massas
Na França moderna, centenas de protestantes foram massacrados num episódio que ficou conhecido como a Noite de São Bartolomeu.
O século XX assistiu conflitos religiosos, seja nos confrontos entre católicos e protestantes na Irlanda ou no crescimento de algumas seitas evangélicas que vêm conquistando fiéis através de falsas promessas.


BIZÂNCIO ; O REINO DOS CÉUS DO ORIENTE


No século IV Constantino fundou uma nova capital para o Império Romano,, no local da antiga colônia grega de Bizâncio.
Os imperadores orientais faziam questão de afirmar que eram verdadeiros herdeiros do Império Romano
Até os meados do século VII, o latim permaneceu como língua oficial do Estado.
O Estado exercia controle absoluto sobre quase todos os gêneros de atividade. O salário de cada trabalhador e o preço de cada produto eram ficados por decreto governamental.
Porém nenhum assunto absorvia mais do que o interesse do povo bizantino pela religião. Discutiam questões religiosas com a mesma veemência com que os cidadãos do mundo moderno disputam sobre a questão do controle governamental versus propriedade privada ou da democracia.
As mais sérias questões religiosas foram. no entanto as derivadas dos movimentos monofisita e iconoclasta, embora nenhum desses dois movimento tivesse caráter exclusivamente religioso.
Os monofisitas eram assim chamados por afirmarem que Cristo possuía uma única natureza - sendo essa natureza divina. No século VII, os monofisitas se separaram da igreja oriental. Essa seita sobrevive até hoje no Egito, na Síria e na Armênia como ramo importante do cristianismo.
O movimento dos iconoclastas foi lançado, mais ou menos em 725 por um decreto do imperador Leo II, que proibia o uso de imagens nos templos. Na igreja oriental  chamava-se ícone a qualquer imagem de Deus, de Cristo ou de santo.
Iconoclastas, ou quebradores de imagens, foi como se tornaram conhecidos os que condenavam o uso de ícones no culto.
Embora continuando até pleno século IX, a luta contra a adoração de imagens, não foi além da eliminação das escultura; os ícones pintados acabaram por ser novamente aceitos.
Um grande confronto ocorreu no seio da ortodoxia católica, entre a Igreja de Roma e  a de Constantinopla.
O resultado dessa controvérsias foi a separação entre os ramos grego e romano do catolicismo em 1054, conhecida como Cisma do Oriente.
A dissensão gerou duas Igrejas; A Igreja Católica Apostólica Romana, dirigida pelo Papa, e a Igreja Ortodoxa, dirigida pelo Patriarca de Constantinopla, ou Basileu.


A religião foi o fato dominante na vida e nas realizações da civilização bizantina e sarracena, embora os sarracenos fossem muçulmanos e povo bizantino cristão.
Os dois estados ligavam-se de maneira tão íntima à igreja que os seus governos eram essencialmente teocráticos. 
Além disso, ambas as civilizações caracterizavam-se por atitudes de pessimismo e fatalismo e por tenderem a atribuir ao ponto de vista místico uma supremacia sobre o racional.
Deve-se notar, no entanto, que os sarracenos, principalmente fizeram notáveis contribuições á filosofia e à ciência, ao passo que o Império Bizantino teve enorme importância pela sua arte e pelo seu trabalho de conservação de inúmeras conquistas culturais dos gregos e dos romanos.