domingo, 28 de março de 2010

A COR DA ÁFRICA E A COPA 2010

A COR DA ÁFRICA ( COPA DO MUNDO 2010)

Me pego perguntando quem é esta África que sediará a copa do mundo em 2010.
Uma África recentemente descolonizada, hoje com 53 países independentes, com uma diversidade étnica cultural, sendo considerado o continente mais pobre de todos, com problemas de subnutrição, analfabetismo.
Um continente com uma gama de línguas, costumes e religiões, trajes, conhecido como o continente de injustiças, escolhido para sediar a copa mundial de 2010.


É com este olhar que me pergunto? QUEM FOI ESTA ÁFRICA DE ONTEM, QUEM É ESTA ÁFRICA DE HOJE?

Foi difícil deixar de mamar nas tetas da vaca preta pela sociedade européia
De explorar, tirar  de sua gente aquilo que tinham de mais singelo: a sua vida, suas aspirações, seus interesses, sua história, sua língua, sua cultura, suas leis, seus ideais nacionais, sua soberania.
Como foi essa aproximação entre o continente africano e o continente americano?
Como se deu essa relação?

Começou assim:

No momento da chegada dos europeus à costa africana, a África estava dividida em inúmeros reinos ao norte e ao sul, e entre esses reinos existiam centenas de cidades-Estado e inúmeros grupos étnicos divididos em tribos.
Muitos reinos africanos como Songai, Kongo e Etiópia, encontravam-se em declínio político, econômico e social, enquanto outros estavam se formando e se fortalecendo.
Para alguns povos da África a sobrevivência era garantida pela guerra, que objetiva principalmente a obtenção de escravos. Assim o comércio de escravos já era praticado em algumas regiões da África -particularmente na costa oeste, banhada pelo Oceano Atlântico.
Na África, existiam diferentes formas de escravidão. Havia o escravo braçal, que era usado principalmente na agricultura. Havia o "escravo servil", que produzia alimentos para si e para seu senhor, trabalhando nas terras deste. Existia também uma espécie de escravo meeiro, que fornecia uma renda em produto ao senhor das terras
Até a chegada dos europeus, as guerras na África para obter novos escravos eram apenas para repor a escravaria  perdida por velhice, doença ou maus-tratos. Com os europeus, a aquisição de escravos tornou-se permanente, pois era necessário abastecer diariamente o mercado de escravos.
A efiência e a rapidez com que as guerras passaram a ser realizadas multiplicou o número de escravos disponíveis no mercado escravista. Como resultado, o preço do escravo diminuiu, dando aos europeus um controle ainda maior sobre o comércio escravista. Milhões de negros escravizados foram obrigados, então, a deixar a África.
O interesse dos chefes africanos em comercializar com os europeus, portanto, fez a população modificar profundamente a sua forma de lidar com a escravidão.
Compra e venda de escravos
"Mercadores de escravos da costa da Guiné e Cabo Verde, chamados tangosmãos, adquiriam escravos em ataque e expedições alugares remotos, recolhendo tantas ' peças ' quanto possível através da fraude, violência e emboscada. Com a chegada dos navios, os próprios africanos iam às vezes á caça de escravos, um grupo cercando outro " como animais ", e então afirmando que os capturaram em guerras justas e ameaçando abatê-los e comê-los se não fossem comprados "

Perda do Nome
Na hora do embarque para o Brasil, o africano era " batizado " , ou seja perdia seu nome original e passava a ter um nome português ( sem nenhum significado para ele ). Para certos povos africanos isso era ainda mais doloroso, pois, em muitos lugares da África, o nome dado a uma pessoa tem um significado especial. O nome português dado no batismo, devia servir para apagar da memória do africano todo seu passado: sua família, seus amigos, suaq língua e saeu lugar de origem. 
CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.

interior de um navio negreiro


Ao desembarcar na América, o africano imediatamente assumia a condição social mais baixa existente na colônia: a de escravo. Pouco importava se na África tivesse sido rei, príncipe, ou agricultor. A outra extremidade social da colônia era ocupada justamente por seus senhores, vindos da Europa ou nascidos na América.
No início do século XVI Portugal era uma das principais potências européias, embora contasse com uma população minúscula - algo em torno de um milhão de pessoas.
Esse contigente precisava ser dividido entre todas as  novas conquistas ultramarinas. Assim para a América veio todo tipo de gente, de degradados até ricos senhores.
Para triunfar nessa terra, quase não se podia contar com o apoio do Estado ou de qualquer companhia comercial. Coube então à família levar adiante o empreendimento colonial.
Para o colono português, a família tinha um significado fundamental. E por família entendia-se aquela formada pelo homem,pela mulher e pelos filhos, devidamente sacramentado pela Igreja por meio do matrimônio e do batismo.
Viver em família garantia ao indivíduo uma condição social digna. Somente nessa condição ele poderia aspirar ao reconhecimento social e nutrir expectativas de progredir, isto, é, de acumular riquezas.
Essa estrutura família - chamada  família patriarcal, foi a mais valorizada, mas com certeza não foi a única nem a mais comum na colônia. Por todo território colonial, existiram muitas outras formas de viver em família.
A casa era a principal expressão da família. Dentre as casas existentes no período colonial a que conquistou maior prestígio foi a do senhor de engenho, a chamada casa-grande.

O ciclo do açúcar
O pau-brasil foi explorado por mais de 300 anos, mas sua permanência como produto principal não durou mais de 40 a 50 anos. Não havendo plantio, esgotou-se depressa.
Era necessário uma produção permanente, estável, sedentária e essa foi encontrada coma lavoura da cana de açúcar. Ela existia desde tempos longínquos na Índia e China e sua introdução na Europa de deveu aos árabes, os mesmos que lhe deram, outrora, a laranja, o limão, o damasco e as pesciairas. A partir do século III o Velho Mundo já importava açúcares, graças ao transbordo das caravanas árabes para os navios de Veneza.
Esta república comercial os reexportava para as demais nações.Portugal na época do Infante dom Henrique iniciou o plantio da cana de açucar nas ilhas atlãnticas ( Madeira, São Tomé ).
O açúcar madeirense independizou a Europa do açúcar oriental. Portugal carecia de dinheiro para desenvolver essa cultura e teve de se suprir em Veneza e Gênova. Os banqueiros genevoses, os Centurionnes, não apenas se associaram ao comércio do açúcar da Madeira, como no futuro, se tornariam donos de engenhos n o Brasil.
Não se sabe ao certo quem e onde se plantou primeiro a cana de açúcar no Brasil. Provalvelmente no norte, devendo-se ao lavrador Pedro Capico: navios franceses aprisionados em 1516 já levavam a bordo mudas de cana.
 Brasil colônia -açúcar
As novas plantações de cana-de açúcar pediam novas " fabricas de açúcar" , pois como diz a expressão popular - " pé no canavial  ponta na moenda".
O açúcar enriquecia os senhores de engenho.
O escritor Antonil comenta que:
"o ser senhor de engenho é título a que muitos
aspiram (desejam), porque traz consigo o ser
servido, obedecido e respeitado de muitos".
Oras quem servia o senhor de engenho , quem derrubava as matas, quem queimava os troncos, quem limpava o terreno, quem vigiava o crescimento das mulas---- oras O ESCRAVO!
Quem evitava que o gado pisasse nos canaviais, que as pragas atacassem as plantações? oras  bolas claro O ESCRAVO!
Quem cortava a cana a golpe de foice e a levava para as moendas? -  oras bolas  claro O ESCRAVO!


O escravo trabalhava nas aberturas de caminhos que ligavam os engenhos aos portos e, por esses caminhos, carregavam as caixas de açúcar, destinadas as exportação. Trabalhavam também na construção de prédios, como a casa grande
 onde moravam o senhor e sua família, a capela, onde a população do engenho assistia à missa, a casa grande tornou-se o centro da vida cultural e social. Comandada de forma absoluta pelo senhor de engenho, ali se realizavam as mais diversas atividades domésticas, as cerimônias religiosas, as festas. Em seu interior conviviam de forma intensa os mais diversos personagens: parentes, trabalhadores livres, filhos ilegítimos, agregados de diversas nagturezas e,,sobretudo, os escravos domésticos
, e a senzala,
 onde os próprios escravos habitavam. Alguns faziam serviços domésticos, como as mães pretas.
A palavra senzala vem do idioma bantu. Um de seus significados é " moradia de gente separada da casa principal" o mais usual, porém , é " povoado" . Em grande parte, foi nas senzalas que os africanos resconstruíram, na América, o seu modo de viver.
Os colonos portugueses costumavam interpretar a cultura africana com um olhar católico. Assim, com frequência, os africanos eram considerados incapazes de estabelecer relações familiares estáveis e duradouras. Muitasdas práticas culturais dos escravos eram consideradas indescentes, extremamente sensuais e libertinas, como a dança lundu.
Com uma visão racista muitos acreditavam que esses comportamentos resultavam do fato de os africanos virem de uma sociedade primitiva. Outros viam nessas atitudes um sinal da denegenração causada pelo escravismo. Desconsiderava-se a cultura africana e tinham como padrão de comportamento a quele ditado pela cultura européia e pelos valores da Igreja Católica e pela família patriarcal.
Para os africanos existiam várias formas de se viver em família. Todas elas fundamentalmente na idéia de parentesco formado a partir de um ancestral comum. Com isso, as famílias eram extensas, fundadas em relações de parentesco estabelecidas em um tempo distante. 
Habitação de negros, obra de Johann Moritz Rugendas, século XIX

Apesar de poder contar com uma família extensa, vários africanos procuraram estabelecer uma união conjugal. Eles tinham vários motivos para isso.
Na África, o casamento era uma instituição valorizada. Significava condições mais favoráveis para conquistas econômicas e mesmo para a criação de filhos.
Na América, a união conjugal entre africanos representava a possibilidade de repartir com um companheiro as dificuldades do dia-a-dia e a falata de liberdade.
Os casados podiam viver separados dos demais cativos, fosse em um cômodo nas senzalas ou mesmo construindo uma pequena moraria nas terras da fazenda.
Longe da vigilância constante do senhor, os casais podiam preparar refeições suplemntares com a pesca e a caça de animais silvestres, armazenar comidas e objetos e fabricar pequenos utensílios. Muitos escravos casados conquistavam ainda o direito de ter uma roça e mesmo de criar animais de pequenos porte, como galinhas e porcos.

Exterior de uma senzala fotografada por Victor Frond em cerca de 1859-1861

O tempero da senzala

"É de se imaginar, então, o espanto com que foram recebidos ospratos saídos das mãos das escravas, com seus temperos desconhecidos, trazidos da terra natal, molhos nunca experimentados, doces e sabores exóticos.
Quando se viram na cozinha das casas-grandes dos engenhos começaram a tirar dos caldeirões toda a sua culinária. Aperfeiçoaram pratos indígenas e portugueses, fizeram do coco e do seu leite, da pimenta malagueta e do aziete-de-dendê verdadeiras pedras de toque do bom paladar do país, inventando a a farofa-de-dendê, assim como a banana frita no mesmo azeite.
Implantaram uma grande variedade de novas receitas de peixes, como moquecas. Misturaram o bacalhau aos seus temperos nativos. Com os miúdos deporco, fizeram o sarapatel. Carnes e legumes variados cozidos juntos resultaram em suculentos cozidos. Com o milho e açúcar fizeram o munguzá."
Romio. Eda. Brasil. 1500/2000 anos de sabor.
Dança lundu- século XIX

Dizia Antonil: no livro Cultura e opulência do Brasil
"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem êles, não é possível  fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente"
ORAS QUEM ERAM ESSES ESCRAVOS?
A crescente diminuição do número de escravos índios fez com que os colonizadores passassem a se utilizar  da escravidão negra, iniciou-se assim a vinda de grande número de negros para o Brasil. É o que denominamos tráfico negreiro.
Os comerciantes negreiros chegavam à África e carregavam os seus navios de negros, em troca de aguardente ou de fumo. Levando uma carga maior do que a capacidade do navio, os traficantes obtinham grandes lucros. A viagem até a América era feita em péssimas condições. Ao atingir o litoral brasileiro, aproximadamente a metade dos negros havia morrido.
Os navios negreiros eram verdadeiras tumbas ( túmulos) e por isso mesmo eram chamados de tumbeiros.
A vida de um escravo negro no Brasil variava entre sete e dez anos.
Muito embora fôssem " as mãos e os pés do senhor de engenho" os escravos nem sempre eram bem tratados sobretudo pelos feitores (capatazes) Comentava Antonil que os escravos dos engenhos costumavam receber apenas três pés: PÃO, PANO E PAU... quer dizer, alimentos, vestimenta e castigo em troca de tão pesadas tarefas.
Portanto o senhor de engenho era o elemento mais importante da sociedade surgidas no Brasil no século XVI. A riqueza do senhor de engenho não era medida pela quantidade de terras que possuía, mas pelo número de homens que tinha sob seu mando, principalmente escravos, no volume de sua produção, na riqueza dos trajes e complementos, inclusive de cativos e de arreios dos animais de montaria, quando se encontravam em espaço público.
Foi também no século XIX que outro hábito mais " sofisticado" começou: comer à mesa utilizando talheres. Escravo ou senhor, a maioria, agachada ou acocorada no chão se alimentava usando só as próprias mãos.
Você sabia que nos engenhos existiam outros trabalhadores alem dos escravos:
Encarregados que nem sempre os escravos realizavam, como a preparação do açúcar.
Feitores
Capelão
Colonos, encarregados da plantação das roças dos legumes que serviam para a alimentação dos habitantes dos engenhos
Tinham os que cuidavam do gado
Os carpinteiros
Os sapateiros
Outros que defendiam a casa-grande, sempre que ocorriam ataques indígenas.
Esses trabalhadores eram geralmente mulatos ou brancos e, com o seu trabalho, permitiam que os engenhos se tornassem auto-suficientes
A maior parte da população no século XVI vivia no campo.
Nas cidades e vilas ficavam as autoridades governamentais e religiosas

Nestas cidades e vilas os senhores mandavam construir casas, onde costumavam ficar sempre que havia alguma festa religiosa ou reunião da câmara municipal. Aproveitavam, então para discutir o preço do açúcar, a venda do gado, o casamento dos filhos, a compra de novas terras.

Hoje como vemos a África, com novas feições de antigos problemas


Em um primeiro momento o continente africano era governado pelas próprias sociedades africanas, por meio de reis, imperadores ou conselhos de anciãos. Com a chegada dos europeus ao continente e com o incremento do comércio de escravos, no século XVIII, teve início um processo irresistível de mudanças.
E hoje, que problemas enfrentam os povos da África Subsaariana

Africa Subsaariana


Elevadas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil, endividamento externo, expectativa de vida em torno de 50 anos, a maior concentração de vítimas da aids no mundo, este é o quadro social e econômico da África do Subsaariana, nome pelo qual é conhecido o conjunto de países africanos localizados ao sul do Deserto do Saara.
A raiz do colapso africano é a falência dos Estado, a fragilidade de um poder político incapaz de garantir um sistema eficiente e regular de abastecimento, transporte, saúde e ducação.
Os Estados africanos atuais, por sua vez foram criados pelas potências européias, que desde o século XV exploravam a costa africana em busca de riquesas e de escravos e que, no século XIX e no XX, traçaram as fronteiras políticas do continente.
Esses conflitos classificados genericamente de étnicos e que eclodem periodicamente em países da África Subsaariana, têm como tônica o envolvimento de povos vizinhos cujas características são mais ou menos diferentes. Alguns desses conflitos são esporádicos e duram alguns dias ou semanas, como tem acontecido na Nigéria. Outros, como na região da África Oriental ( Planalto dos Grandes Lagos ), no Sudão, na Somália, no Congo, mas também na África Ocidental ( Libéria, Serra Leoa, Costa do Marfim ), são bem mais graves e persistentes podendo dudrar vários anos e têm sido responsáveis por milhões de vítimas.
Na maior parte dos casos, os conflitos são internos, entre populações mais ou menos próximas, muitas vezes misturadas.
Refugiados de Ruanda



sábado, 20 de março de 2010

AO AMIGO JOSA


AO AMIGO JOSA
Um dia, alguns anos, muitos anos, surgia uma amizade, desorientado, desesperado, sem rumo, não sabendo mesmo o que fazer e do nada toquei a campainha . Me recebeu, me ouviu meu deu um pedacinho de chão foi muito mais de que um ombro amigo. A vida foi seguindo, saíamos para encontrar os amigos compartilhamos, cedemos, tocamos em nossas feridas alias em qualquer lugar , deleitamos nos risos, nas vitórias nas idas e vindas. Um amigo, sempre amigo, ouvia e aguardava pacientemente, que se entusiasma, sempre sorrindo. Um sorriso peculiar, sempre me oferecendo um drinque para relaxar. Ria , pois a única coisa que bebia era martini. Conversavamos enquanto se aprontava e saíamos em busca do vento, dos sons, das riquezas, dos horizontes, dos amigos, amigos que não eram meus mas que aos poucos fui conquistando.
Este amigo hoje distante, sempre rindo, uma risada toda peculiar  e hoje 24 de fevereiro completa mais um aniversário. Minha homenagem e colocar no meu blog sua foto com sua neta e o poema que adorava e que gostava de ouvir voce declamando. CÂNTIGO NEGRO POEMA DE JOSÉ RÉGIO.

CÂNTIGO NEGRO
poema de José Régio

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces

Estendendo-me os braços , e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem, " vem por aqui"
Eu olhos com olhos lassos
( Há, nos olhos meus, ironias e cansaços )
E cruzo os braços
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar nínguém.
---Que eu viva com o mesmo sem vontade
Com que rasguei o ventre á minha mãe
Não, não vou ai! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos.....
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetir: 'vem por aqui"

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos    
MINHA HOMENAGEM A VOCÊ NESTE DIA TÃO IMPORTANTE DE SUA VIDA- FELIZ ANIVERSÁRIO-(24/02/2010) AUGURI AMICO MIO

domingo, 7 de março de 2010

AMO CINEMA



AMO CINEMA
Voce sabia que o cinema  foi possível graças à invenção dos irmãos LUMIÉRE no fim do séxulo XIX, e que no subterrãneo do GRAND CAFÉ EM PARIS eles realizaram a primeiroa exibição.

Cinema é conhecido como "SÉTIMA ARTE"
A expressão sétima arte foi criada pelo italiano RICCIOTTO CANUTO em 1912

Hollywood conhecido como meca do cinema foi fundada em 1877.

....E O VENTO LEVOU foi o filme mais visto em todo o mundo protagonizado por CLARK GABLE E VIVIAN LEIGH
A arte não imita a vida, mas recria.
e por isso e por outra que amo o cinema, sua arte, seus mistérios, suas fontes,sua busca, uma busca infinita de idéias, formatos, cores, sons, que me apaixona, alias uma paixão sem interesses,pois só temos a ganhar entrando em contato com verdadeiras obras de arte. Arte esta que nos trazem um passado longínquo, ou uma passado presente, nos levando ao infinito finito, que nos faz pensar, repensar, questionar sobre  vidas, comportamentos,atitudes .
Esta arte é uma vida vivida, muitas vezes desabando torrencilamente sobre comportamentos, fazendo que percebamos o quanto estamos inundados de atitudes e preconceitos, rompendo assim grandes diques. Desta maneira vejo como uma força um manifesto, pois nós somos energia, somos matéria porém não inerte, graças a deus.
Esta sétima arte cria recria, experimenta, entrega-se com coragem propõe desafios, surpresas, sorrisos, alegrias, tristeza nos convidando a luta, nos fazendo repensar, para que sempre possamos sempre tentar algo novo.
E por isto e por outros motivos que amo cinema.
Algumas recomendações:
dia 8/03/2010- filme- SIMPLESMENTE COMPLICADO- comédia romantica " Jane mãe de tres filhos, dona de um restaurante, passa a ter uma relação amigavel com o ex marido. Um filme onde dois homens competem pelo amor de uma mulher. Recomendo 

13/03/2010-PRECIOSA - UMA HISTÓRIA DE ESPERANÇA
CLAIREECE PRECIOSA JONES sofre privações na juventude, pobre, analfabeta e gorda e passa toda sua vida despercebida. Uma história intensa de adversidades e esperança, um drama, um filme que vale a pena ser visto, aliás imperdível, comovente, revoltante, triste, uma vida não vivida nem percebida, imagine quantas claireece existem por estes mundões de meu deus,  quantas são abusada pela mãe, violentadas pelo pai , quantas desejaram sua morte.
ALiás uma pergunta que não quer calar qual a função da família?
Puxa como é bom ter uma família- a palavra família é derivado do latim " famulus" que significa " escravo doméstico" criado na Roma Antiga.
Portanto  cabe a família proteger que é para mim a função primordial, gerando afeto, proporcionando segurança, procurando promover seu desenvolvimento pessoal e natural, dando apoio emocional. A arte de educar, pois a educação começa no berço, ou melhor no útero.
Portanto para uma criança é primordial sua família, onde a escola não deveria viver sem esta família, e nem a família deveria viver sem a escola, pois a escola é sua caminhada, seu enriquecimento cultural, seus questionamentos de vida, seus novos conhecimentos, sua nova razão. Graças a Deus que ainda temos educadores que pensam em educar mesmo encontrando muitas CLAIREECE.
19/03/2010-A ILHA DO MEDO- a história se passa em 1954- o detetive TEDDY DANIELS investiga o desaparecimento de uma assassina que fugiu de um  hospital psiquiátrico e esta supostamente foragida na ilha SHUTTER.
                             Um filme, um drama psicológico, arrepiante, cenas fortes violentas, a fotografia uma delicia, um filme com muitos traumas trazidos após a 2 guerra mundial, um clima misto de medo e desespero, mostrando a verdade de cada um um, dependendo de seu ponto de vista. Uma viagem de conhecimento do ser humano de si próprio. NÃO PERCAM..................................................... 

08/05/2010- TUDO PODE DAR CERTO-comédia - uma jovem ingênua vinda do sul conhece um senhor execentrico, mau humorado  e resolveram se casar. VA LÁ DIVIRTA-SE VALE A PENA.
Entre Os muros da prisão: um orfão de 14 anos na França dos anos 30 que já passou por várias casas de correção durante a infância. Assi m que ele se vê em uma dessas ' escolas', prédios austeros cercado por altos muros, tem apenas uma idéia em sua mente fugir para o porto pegar um navio para Nova york.-IMPERDÍVEL
A FITA BRANCA- um vilarejo protestante no norte da Alemanha em 1913, as vésperas da Primeira Guerra Mundial. A história de crianças e adolescentes de um coral dirigido pelo professor primário do vilarejo e suas famílias: o pastor, o médico, a parteira, os campobeses. Estranhos acidentes começam a acontecer e tomam aos poucos o caráter de um ritual punitivo. O que se esconde atrás desses acontecimentos. MELHOR FILME ESTRANGEIRO.

26/6/2010-FLOR DO DESERTO-baseado no best-seller-Desert Flower é a autobiografia de modelo somali WARIS DIRIE, circuncisada aos 5 anos e vendida para casar aos 13. A garota fugiu da Somalia, vai para Londres e depois EUA, onde tornou-se mundialmente conhecida, além de embaixadora da ONU.


03/07/2010-O PEQUENO NICOLAU- é um filme inspirado em um livro infantil de GOSCINNY ( criador dos quadrinhos ASTÉRIX et. OBÉLIX )
Nicolau é o único filho de uma família atrapalhada. Conta a aventura de um menino que não quer outro irmão.
Um filme que se ri muito, maravilhoso.

16/07/2010-AS MELHORES COISAS DO MUNDO-mano tem 15 anos, adora tocar guitarra, beijar na boca,rir com os amigos, andar de bike, curtie na balada.
Um acontecimento na família faz com que ele percebe que virar adulto nem sempre ´tarefa fácil: a popularidade na escola, a primeira transa, as inseguranças, os preconceitos e a descoberta do amor.
Em meio a tantos desafios.Mano descobre e inventa AS MELHORES COISAS DO MUNDO - IMPERDÍVEL GALERA.


21/08/2010-UM DOCE OLHAR- YAUSUF um garoto turco mora com os pais em ruma região montanhosa. Para ele, a região de floresta torna-se um verdadeiro mistério e aventura a partir do momento em que ele acompanha o pai em  um dia de trabalho. O filme acompanha sua incrível jornada pela busca de algum sentido à sua vida.


28/08/2010- 5 X FAVELA - AGORA POR NÓS MESMOS


4/09/2010- NOSSO LAR- jornada de um médico após sua morte. Ele acorda num mundo espiritual e v~e desde os primeiros dias numa dimensão de dor e sofrimento, até ser resgatado para uma cidade espiritual chamada Nosso Lar. (não gostei)



23/10/2010-COMER REZAR E AMAR:  divorciada , uma jornalista ao redor do mundo em suas viagens, descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália, o poder da oração na Índia, e finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilibrio de um verdadeiro amor em Bali.



12/11/2010-MINHAS MÃES, MEU PAI -Nic e Jules são casadas e dividem um harmonioso lara na Califórnia com seus filhos adoslecentes Joni e Laser. Antes de Joni entrar na faculdade, Laser pede ajuda para encontrar o pai biológico deles, já que ambos foram concebidos por inseminação artificial.

20/11/2010-VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOS- conta a história de dois casais, abordando suas paixões, ambições, ansiedades e, logicamente suas insanidades



27/2/2011-CISNE NEGRO: apoiada pela mãe, uma bailarina aposentada,se dedica totalmente à companhia de dança de balé da qual faz parte. A grande oportunidade suge surge quando o diretor artístico procura uma bailarina para protagonizar O LAGO DOS CISNES. Lily tem um aptidão para a sensualidade do CISNE NEGRO, enquanto Nina se mostra ideal para viver o CISNE BRANCO, inocente e gracioso. Nesta disputa Nina passa a conhecer melhor seu lado sombrio, e este acontecimento é destrutivo.

27/02/2011-O Discurso do Rei: A história do rei George VI, pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward abdicar o trono inglês, o jovem George se vê obrigado a assumir a coroa. Dono de uma gagueira que lhe deixa em maos bocados com os súditos, o rei busca a ajuda do " terapeuta da fala" Lionel Logue. Em meio a tudo isso, precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial.

27/03/2011- NÃO ME ABANDONE JAMAIS-Crianças passam sua infãncia no orfanato ingles aparementemente idílica. A medida que crescem eles devem descobrir como lidar com a força do amor que sentem um pelos outros, enquanto se preparam para a realidade assustadora que os espera