quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PEDERASTRIA NA GRECIA ANTIGA


Cena de pederastia: o erastas(amante) toca o queixo e a genitália do eromenos (amado). Pintura sobre ânfora ática, c. 540 a.C)


O contato sexual entre indivíduos do mesmo gênero era algo corrente na Grécia. Em Atenas a prática sexual entre homens tinha como objetivo a educação do jovem e a preparação para a vida adulta e a contemplação do amor que só entre homens poderia ser conhecida, já que as mulheres eram desprovidas do intelecto e da sabedoria


Amor de Alexandre e Heféstião


As relações pederásticas ocorriam somente entre os cidadãos e futuros cidadãos de Atenas, os eupátridas; mulheres, metecos e escravos não participavam de tal processo e que cidadãos” no período clássico eram considerados apenas os homens nascidos em Atenas e filhos de pais provenientes de famílias atenienses.






Em Atenas, nos séculos V e IV a.C., o contato sexual entre homens possuía uma particularidade: apesar de ocorrer com freqüência, em hipótese alguma os envolvidos poderiam denotar alguma feminilidade, recusar sua masculinidade, travestir-se ou comportar-se como uma mulher
A partir do momento em que homem, cidadão por direito e exercício, travestia-se e se comportava como uma mulher, passava do grupo mais elevado da sociedade para um outro menos prestigiado. O homem “efeminado”, como era chamado pelos próprios atenienses, era ridicularizado em público e em outras diversas manifestações artísticas e culturais e, caso viesse a ser comprovado algum tipo de prostituição, este era levado a julgamento, podendo perder até mesmo o direito de cidadão e de participação na vida pública. dão a um escravo ou a um meteco. 
Durante o período clássico:  a boa imagem da pederastia em Atenas entrou em declínio, pois seus praticantes haviam perdido a preocupação com a moral e a ética necessárias ao bom desenvolvimento desta relação e se rendido aos prazeres do corpo. A função pedagógica da pederastia ofuscou-se diante do contato meramente sexual, inquietando aqueles que acreditavam no papel de formação desempenhado pelas relações entre erastes Erômenos. Platão, filósofo e defensor da moral pederástica

Erastas = amante, homem aristocrata em relacionamento com adolescentes.

Erômenos = adolescentes



A pederastia era conhecida também fora da tradição grega. Em várias outras sociedades, o principal objetivo de amor homossexual masculino era o adolescente. Tais relações eram conhecidas na Coreia, Japão, China, onde o contato entre homens e mulheres era severamente limitado.
A democracia surgida na Grécia não era tão democrática como imaginávamos, também teorias filosóficas  chegaram até nós, tendo como principais representantes, Sócrates, Platão e Aristóteles.




A família grega, com os seus valores culturais, suas questões socioeconômicas  e jurídicas legitimam a família como instituição social , onde o indivíduo, considerado um cidadão, deveria ter a obrigação moral e social de se unir a uma mulher também cidadã com a intenção de dar continuidade à linhagem paterna, mesmo sendo contra sua vontade ou contra a sua opção sexual.
Dentro desta sociedade grega  temos também a figura das prostitutas ( mais antiga das profissões ) serviam como distrações nas diversas festas reservadas para os homens. para ganhar o pão de cada dia.

Na Grécia Antiga a mulher era excluída dos meios masculinos, e, conseqüentemente, da sociedade, devido a diversos preconceitos e mitos gerados sobre a sua existência,. Estas ficavam resignadas aos gineceus e não tinham autonomia nem para escolherem seus maridos no caso das mulheres de Atenas. Sua função na sociedade era apenas a procriação.
O casamento na Grécia era um mal necessário que permitia a perpetuação da espécie e da linhagem paterna, bem como o prolongamento dos rituais e festejos familiares. 
Ao homem cabia ser o chefe da família, provendo o sustento da esposa, filhos e escravos ao passo que para a mulher ficava a concepção, além de algumas atividades domésticas, dentre elas a arte do tear, bem como obediência e respeito a marido, como veremos mais adiante.
Desse modo fica claro que na sociedade ateniense, um cidadão casava-se não por amor, mais sim por convenção social,  no intuito de gerar filhos, não porque era de bom tom tê-los, a existência destes gerava a obrigações por parte do chefe da família de sustentá-los até a fase em que estes, sendo meninos, iriam exercer o status do pai, não só na família, mas principalmente perante a sociedade. Este filho que no caso é o primogênito varão viria lhe prestar auxílio durante a velhice. 
Em Atenas, as mulheres não tinham uma idade mínima legal para casar, contudo, casavam-se logo que atingissem a puberdade, por volta dos 13 a 15 anos, já o homem podia se casar após o serviço militar entre os 18 a 20 anos de idade. Era relativamente comum o casamento entre primos, entre um tio e a sua sobrinha, ou até mesmo entre meios-irmãos, desde que estes não tivessem o mesmo pai. As uniões eram monogâmicas, visto que a poligamia era proibida em Atenas pelo fato de seus habitantes considerarem tal prática uma atitude bárbara.
Normalmente, as meninas eram prometidas. O compromisso entre o pai e o futuro marido era realizado mediante um ritual, o que dava uma veracidade ao ato de ambos, visto que a quebra do acordo seria acompanhada por severas sanções por parte dos deuses, este acordo era realizado em frente ao altar doméstico,
"Eu te dou esta filha para que ela ponha no mundo filhos legítimos eu a recebo junto a um dote de três talentos recebo isso também com prazer". O negócio esta concluído e o casamento pode desenvolver-se sem prejuízo patrimonial maior.
As homenagens eram realizadas diante de um participante do clero católico, com a presença da Bíblia Sagrada; os dois interessados em tal acordo tinham que colocar as mãos em cima das escrituras para tornar válido o contrato estabelecido. A religião, e não a lei, que determinava as normas sociais.
O casamento nada mais era que um acordo comercial que conferia ao pai a obrigação de pagar determinada quantia que chamamos de dote que poderia ser uma parcela de terreno, dinheiro ou outro bem que a família possuía para poder casar sua filha, que era entregue ao marido como uma mercadoria. Na cama de casados dos noivos, era depositado o dinheiro oferecido pela a família da noiva a do noivo, e quem visitasse a casa da pretendente costumava contribuir com dinheiro para a nova vida dos recém-casados. A existência do dote era sinal que permitia a distinção entre o casamento e o concubinato.
A maioria dos casamentos era celebrada especialmente em Janeiro, período que permitia uma maior proteção à mulher, já que este mês era dedicado às festividades da deusa Hera, mulher de Zeus e defensora das mulheres e dos matrimônios; era também considerado o mês da fertilidade.
O casamento,era acompanhado de inúmeros rituais que legitimavam a união entre as duas pessoas.
As cerimônias religiosas começavam no dia em que a noiva deveria mudar para a casa do noivo, onde a noiva entregava os seus brinquedos e todos os objetos que se referissem a sua infância à deusa Artemis, simbolizando o fim desse período e a entrada numa nova fase adulta.
A família dos noivos realizavam sacrifícios a diversas divindades, tais como Hera e Zeus ( deuses do casamento ), à Ártemis ( deusa da virgindade) e à Ilita ( protetora dos partos ), e adornavam a casa com algumas plantas, como oliveira e o louro.
A prometida tomava o banho da noiva e vestia sua melhor roupa, enfeitando-se com uma coroa, o futuro esposo também tomava banho especial chamado de lustral; estes eram banhos rituais de purificação com água da fonte transportada em vasos especiais por mulheres em cortejo.
O pai da noiva oferecia um banquete; durante a realização, a noiva tinha o rosto coberto por um véu e uma coroa na cabeça, um menino oferecia, aos convidados, pão que tirava de um cesto, ao mesmo tempo em que declarava uma formula ritual "Eu bani o mal e encontrei o bem". Ainda no banquete trocavam-se presentes e comiam-se bolos de sésamo, que se acreditava favorecerem a fecundidade aos noivos.
À noite, ocorria o ritual de condução da jovem para a sua nova casa; os noivos subiam para um carro puxado por bois ou mulas, acompanhados por parentes e amigos que seguiam a pé, carregando tochas e cantando o hino de casamento. Na porta da casa do noivo encontravam-se os pais deste, prontos para receber a noiva; a mãe do noivo segurava uma tocha na mão e o pai tinha uma coroa de mirto. Dava-se à noiva um bolo de sésamo e mel ou uma tâmara. Atiravam-se então sobre a cabeça desta figos secos e nozes enquanto era levada até ao fogo sagrado pela mãe do noivo. Chegava então o momento do casal penetrar no seu quarto para consumar a união. Na porta do quarto ficavam jovens de ambos os sexos, cantando. No dia seguinte, tinham lugar novos banquetes e sacrifícios..
O adultério feminino na Grécia era duramente a punido, sobretudo em Atenas, porque era encarado como uma contestação à autoridade do marido. Este desvio se agravava ainda mais quando surgia a hipótese de nascerem filhos ilegítimos, o que não era concebível em uma sociedade na qual os casamentos só se realizavam com o intuito de gerarem filhos legítimos que iriam continuar os ritos familiares.Em caso de adultério, o marido enganado tinha o direito de matar o ofensor, caso o apanhasse em flagrante delito; aplicava-se o mesmo em caso de violação por parte da mulher cujo amante não foi pego no ato da traição. O divórcio caracterizava-se no simples repúdio do marido pela mulher.
As mulheres não eram "objetos de desejo" por parte dos homens, na Grécia da referida época, . Por isso a maioria dos homens relacionava-se entre si através de um amor cognominado de "Amor de Grego".
A superioridade masculina era em todos os âmbitos , no social, militar, político e religioso. Essa suposta superioridade gerava uma proximidade entre os homens gregos, já que o lugar das mulheres era no gineceu, resultando numa atração entre uns aos outros. Normalmente era exercido entre um homem mais velho o professor ou filósofo e um mais novo o aluno. As relações homossexuais não alteravam a imagem do homem perante a sociedade, pois o amor ao belo, ao perfeito não tinha sexo.
Nada impediria estes homens desposarem ou casarem com mulheres.
Para um cidadão grego, a passividade sexual representava um problema, já que todos os homens tinham que se mostrar ativos. Portanto o amado, ou o rapaz, ocupa uma posição passiva, e o homem adulto, o amante, uma posição ativa. Ainda segundo aquele, a função social da pederastia era a de ensinar ao rapaz a tornar-se um cidadão, conseqüentemente, um homem sexualmente ativo. O rapaz era levado a proporcionar e não a obter. A relação se desfazia numa determinada idade, quando o jovem rapaz deixa de sê-lo um mero jovem; o sinal da metamorfose era indicado pelo surgimento de pelos, no queixo e nas pernas. , via de regra, se era rapaz entre os doze anos, a idade da flor, e os dezessete, a idade dos pelos..
Tal prática não prejudicava o casamento nem o status do homem na sociedade, já que o fato de o homem ter sua esposa não o impedia de se relacionar com um adolescente; nem o fato de se relacionar com o adolescente significava o fim do seu casamento, pois o amor, nesse caso, era ao belo, ao sublime e o cultivo da inteligência e da cultura em um ser em formação, sendo assim, este tipo de amor não tinha sexo, portanto não podia se condenado pela sociedade.O homem deveria ter ascendência intelectual, cultural e econômica sobre o adolescente, afinal, ele complementaria a formação do jovem, iniciando-o nas artes do amor, no estudo da filosofia e da moral.
Durante o processo de socialização o menino era acompanhado pelo pedagogo . Eram esses tutores que acompanhavam os meninos durante sua formação; muitas vezes, esses tutores se aproveitavam de sua proximidade para seduzir os meninos, estabelecendo relações amorosas com estes. Dentre estas relações entre iguais o amor pedagogo, que tem como protagonistas o filósofo Sócrates, que,  destinava não só sua atenção e seu conhecimento, mas todo o seu desejo sexual aos seus discípulos. Não foi por acaso que Sócrates foi denunciado por corromper a juventude, a liberdade de relacionamento desfrutada pelos gregos adultos com adolescentes.:
 A "corte" era necessária para que a relação tivesse o caráter de bela e moralmente aceita. Os papéis, nesse caso, eram bem definidos; o homem fazia a corte e o adolescente era o cortejado, podendo deixar-se conquistar, ou não.
O adulto ao cortejar, presenteava, prestava favores, ia ao ginásio ver o adolescente se exercitar. Os exercícios físicos na Grécia antiga eram acompanhados pela nudez dos atletas. O adolescente, por sua vez, deveria ser gentil e ao mesmo tempo por à prova o amor do pretendente, cuja conquista era incerta, pois caberia ao jovem a palavra final.
Tem vários tipos de amor! qual você quer.....................

Os gregos determinaram um tipo de amor para cada situação da vida gregas.
amor servil pode ser resumido como prostituição que era executada tanto por homens como por mulheres, esta era uma atividade corriqueira na vida quotidiana dos gregos, sobretudo na época de Péricles. 
As cidades gregas, especialmente aquelas mais importantes, utilizavam nos seus portos uma parte da população que empregavam pessoas que prestavam seus serviços amorosos. Esta atividade não era realizada na clandestinidade, posto que as cidades gregas não a puniam a ponto de os bordéis ou casas destinadas a tal finalidade trabalhavam à vista da população, sendo aberta a quem quisesse desopilar suas eventuais angústias conjugais.
O amor filósofo, que tem por finalidade dar um senso de direção a uma juventude perdida. O amor que Epicuro destinava a seus iguais ao contrário daquele que Sócrates oferecia aos seus seguidores que era mais um amor pederasta do que um amor pedagogo era um apoio moral a juventude diante de tanto conflitos pessoais e das angústias que o mundo reservava a tal juventude.
amor conjugal, que cuida do bom exercício do matrimônio, por isso as mulheres, como vimos acima, realizavam um culto a referida deusa para que ela cuide e cultive um bom casamento.
amor fatal, temos Afrodite com o seu amor fatal, que só serve para causar brigas e separações. Esta divindade "representa o amor aí o amor físico, a união carnal e sensual ligada à natureza dos corpos e as necessidades da espécie.
amor real, representado pela figura de Péricles e Aspásia. Este era considerada uma cortesã que consegui conquistar o coração do grande líder ateniense, que após um casamento mal-sucedido, que acabou num divórcio, se uniu à referida mulher, que tinha uma elevada cultura e educação. Sendo natural de Samos, Péricles não podia desposá-la porque os matrimônios com mulheres daquela ilha não estavam entre os que eram consentidos entre atenienses e estrangeiros.
Enquanto em:

Atenas

A educação que as mulheres recebiam eram distinta da dos meninos, visto que "visava apenas fornecer os rudimentos que permitirão à futura mulher servir" ao marido. As mulheres casadas raramente cruzavam o limiar da porta exterior de casa, as jovens, essas, mal se avistavam no pátio interior, pois deviam viver longe de vistas alheias, separadas até dos membros masculinos da própria família.

Esparta:

A cidade de Esparta, que, apesar de não ser democrática, não tinha uma política de exclusão da mulher.

Enquanto que a mulher ateniense fica submetida ao gineceu longe dos olhos alheios:
As espartanas, assim como os rapazes, ficavam em público exercitando o seu corpo, já que precisavam ter corpos perfeitos e fortes para gerarem os verdadeiros cidadãos. O objetivo,  era "preparar mães de famílias robustas e vigorosas e mulheres dotadas de qualidades viris.
Na sociedade espartana a mulher tem uma situação contrária a da mulher ateniense, já que, é considerada cidadã e domina a educação, sobretudo das jovens para assegurar que esta tenha uma "formação que habilite a realizar aquilo que dela se espera. 
Em Esparta, ao contrário da cidade democrática, os seus cidadãos sofriam a ação coercitiva das leis de Licurgo, que os obrigavam a adquirir um matrimônio perante a sua sociedade, que possibilitasse a reprodução de novos cidadãos que iriam ser treinados, como verdadeiros guerreiros, no intuito de defenderem sua mãe-pátria contra os inimigos da própria Grécia e os de fora.


Em Esparta o casamento se configurava num roubo, que representava a continuação do ritual do matrimônio, que ia até o dia seguinte da ida da noiva a sua nova residência. A jovem, raptada, era confiada a uma mulher chamada ninfeutria, que lhe cortava os cabelos rentes, a enfarpelava com os fatos de homem e lhe metia os pés em calçado masculino, acabando por a deitar num enxergão, sozinha e privada de luz. O noivo, que havia tomado a sua refeição na companhia dos amigos, como habitualmente, entrava, desatava-lhe o cinto e, tomando-a nos braços, levava-a para o leito. Depois de ter com ela passado um espaço de tempo bastante curto, lá ia em seguida, dormir junto com os seus camaradas. 

Em Esparta a educação cabia ao Estado, sendo assim o menino aos sete anos era retirado do aconchego do lar para se dedicarem às práticas esportiva que viriam transformá-lo num verdadeiro cidadão, capaz de proteger sua cidade. Entretanto é importante lembrar que o ensino das primeiras letras não era desprezado, mas fica resumido a ler e escrever; o resto da educação consistia em assimilar a obediência, em suportar tenazmente o cansaço físico e em vencer no combate.

O assunto é muito debatido quando o amor platônico e o amor carnal, descutido e debatido por estudiosos quanto ao papel ou a importância da atividade sexual, chamando atenção as questões pessoais, sociais, políticas e até morais.E voc~e o que acha!!!!!!!!!






quinta-feira, 11 de setembro de 2014

MESOPOTAMIA ( atual Iraque )

VESTIMENTAS E CONDIÇÃO SOCIAL

 NA 
MESOPOTÂMIA




Entre as grande cidades da Mesopotâmia estavam Ur, Nínive e Babilônia, todas elas chegaram a ter centenas de milhares de habitantes.

Ur: foi uma importante cidade-estado na antiga Suméria, localizada nas proximidades da atual cidade de TELL el-MUGAYYAR, na província de DHI QAR do Iraque. Embora na antiguidade fosse uma cidade litorânea situada na foz do rio Eufrates, no Golfo Pérsico, atualmente situa-se no interior do país, ao sul da margem direita do Eufrates , a 16 quilômetros de Nassíria


Nínive: capital do reino da Assíria, na margem esquerda do rio Tigre, na antiga Mesopotâmia , Nínive, cujo significava " bela", encontra-se próxima da atual cidade de Mossul, no norte do Iraque


Babilônia; foi uma cidade-Estado acadiana ( fundada em 1867 a.C, por uma dinastia amorita) na antiga Mesopotâmia, cujas ruínas são encontradas na atual cidade de Al Hillah, na província Babil, atual Iraque, cerca de 85 km ao sul de Bagdá. A Babilônia juntamente com a Assíria ao norte foi uma das duas nações acadianas que evoluíram após o colapso do Império Acadiano, embora raramente tenham sido governadas por acádio nativos. Tudo o que resta da antiga e famosa cidade original da Babilônia é, um monte ou tell, de várias ruínas de edifícios de tijolos de barro e detritos na planície fértil da Mesopotãmia entre os rios Tigre e Eufrates




Não seria difícil descobrir as diferenças sociais que existiam nas movimentadas ruas e praças das cidades mesopotâmicas.
Poderiam ser encontradas mulheres usando vestidos compridos até o tornozelo e um véu cobrindo-lhes o rosto, tradição que o Oriente guarda até os dias de hoje. Havia também mulheres com o rosto descoberto, mas estas eram escravas, criadas ou prostitutas.
Quanto aos homens não era difícil diferenciar os livres daqueles reduzidos á escravidão. Os homens livres usavam sempre uma saia curta confeccionada em lã ou algodão, enquanto os escravos vestiam-se com simples peças de tecidos que amarrava, á cintura. Além disso, eram obrigados a manter partes dos cabelos permanentemente raspada, para deixar ainda mais evidente a sua condição inferior.
Crianças e jovens também circulavam pelas cidades mesopotâmicas. Alguns se dirigiam à escola, onde, sentados em incômodos bancos feitos de argila e sob a direção de algum sacerdote, aprendiam a arte da escrita, uma das grandes invenções daquela época.
Nas praças, uma espécie de feira provavelmente atrairia a atenção de qualquer visitante que por ali passasse. Em meio à algazarra que até hoje caracteriza esses locais, certamente haveria uma grande variedade de produtos á venda. Peixes recém-pescados nas águas do rio próximo, cereais, legumes e frutas estariam ali expostos, ao lado tecidos de qualidade, carneiros irriquietos, vasos de cerâmica, asno barulhentos e joias de valor








sábado, 31 de maio de 2014

A INFÂNCIA APOS A IDADE MEDIA




No período medieval percebe-se uma falta de sentimento para com a infância percebendo que a criança esta inserida no contexto da vida adulta.
Vamos ver como viviam sua vida, mesmo sabendo  que a noção de intimidade não tinha lugar naquela época.
Sabemos que a infância é colocada como a primeira idade, que começa quando a pessoa nasce e dura até os sete anos e nessa idade a pessoa não pode falar bem nem formar perfeitamente suas palavras.
Na Idade média, podemos observar na arte medieval até os séculos XII era desconhecida a infância. É provável que não houvesse lugar para infância nesse mundo. Até o final do século XIII, não parecem existir crianças caracterizadas por uma expressão particular, esse anonimato das crianças nas obras de arte, na raridade da alusão às crianças ou às suas mortes nos diários de família, na ausência de registros sobre sua idade
As idades da vida não era dado um significado especial durante a Idade Média, as pessoas  não sabiam sua data de nascimento e as fases que atualmente separam nossa vida em infância.
É provável que a importância pessoal da noção de idade tenha se afirmado à medida que os reformadores religiosos e civis a impuseram nos documentos , começando pelas camadas mais instruídas da sociedade, por volta do século XV. A partir de então. móveis, retratos, diários de família apresentavam datas importantes, inscrevendo a família em uma história a partir de sua cronologia.
Na Idade Média, a infância terminava para a criança ao ser esta desmamada, o que acontecia por volta do seis a sete anos de idade. A partir dessa idade, ela passava a conviver definitivamente com os adultos. Acompanhava sempre o adulto do mesmo gênero e fazia o mesmo que eles:  trabalhava, frequentava ambientes noturnos, bares etc.
Ainda não havia conceito de escolas. O que existia eram salas de estudo livres, frequentadas por qualquer pessoas que necessitasse aprender a ler e escrever: crianças adolescentes e adultos. Lembrando que a infância era curta, a adolescência não existia. Alem disso, não existia um trabalho pedagógico  diferenciado de acordo com cada faixa etária; as classes podiam conter até 200 alunos. Estudavam pessoas de qualquer classe social; nessa época não se fazia distinção entre eles. O convívio entre as classes sociais era normal em qualquer lugar da sociedade
As meninas não iam para essas salas; elas eram educadas nas casas que moravam e recebiam a educação que seus pais ou responsáveis lhe proporcionavam. Era costume mandar seus filhos para casa de amigos mesmos nobres, ou de um mestre em algum ofício, para aprenderem a ser adultos. Acreditavam que seus filhos precisavam aprender na prática suas funções; todos enviavam seus filhos para outra família cuidar. Alguns afazeres eram sempre feitos por aprendizes, crianças; nem mesmo os empregados da casa os desempenhavam, como por exemplo, servir a mesa. Até os 18 anos, eles moravam em outras casas. As meninas também eram trocadas entre as famílias apara aprenderem a serem donas de casa até que casassem por volta dos 13 a 14 anos.
No final do século XV e começo do XVI, começa-se a cobrar da sociedade o cuidado com a criança e a necessidade de se desenvolver afetividade fraterna  pelos filhos. Lentamente, esse processo passa a mudar e as crianças adquirem o direito de estar mais próximas de seus pais. Começam a aparecer mais escolas populares, onde todos do gênero masculino podem frequentar, independente da classe social. Muitos meninos frequentam essas escolas, onde já se faz um trabalho pedagógico diferenciado, nas quais havia classes separadas por idades.
No século XVII culmina o processo de algumas mudanças consideráveis no que se refere às crianças, `s famílias e aos costumes.
Até o século XVIII, a adolescência foi confundida coma infância. As duas palavras eram ambíguas. Durante o século XVIII houve uma evolução, surgiu um novo hábito entre a burguesia: a ideia de infância estava ligada a ideia de dependência.
No começo eram internatos, ou os alunos moravam em pensionatos e frequentavam as escolas. Mas as famílias setem necessidade de estar mais próximas de seus filhos e começam a existir os externato
No entanto essas escolas eram rígidas e não havia preocupação com a formação integral das crianças; o foco estava na educação para a moral e bons costumes, para que possam ser bons trabalhadores.
É a partir do princípio do século XX que a escola começa a mudar sua postura perante a educação das crianças percebendo a sua importância para o seu desenvolvimento como ser humano.



domingo, 23 de março de 2014


CALEIDOSCÓPIO






Você sabia que o caleidoscópio foi criado pelo inglês David Brewster em 1817. E que naquela época , esse objeto era vendido como brinquedo, mas passou a ser uma fonte de inspiração para diversos artistas decoradores e até bordadeira.
Vamos agora saber a origem da palavra:
Caleidoscópio tem origem grega e foi formada pela junção de outras três palavras : Kalos ( beleza ), eidos ( forma ) e  skopein ( ver ).
Poderíamos então concluir que caleidoscópio significa " ver belas formas "

Caleidoscópio ou calidoscópio é um aparelho óptico, formado por um pequeno tubo de cartão ou de metal, com pequenos fragmentos de vidro colorido, que através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos inclinados apresentam combinações variadas e agradáveis de efeito visual
Porém afirma-se que o caleidoscópio já era conhecido no século XVII. Conta-se que na época um rico francês adquiriu um caleidoscópio por 20.000 francos. Era feito com pérolas e gemas preciosas  ao invés de pedaços de vidro colorido.
Durante muito tempo o caleidoscópio foi um divertido brinquedo. Hoje é usado para fornecer padrões de desenho.


Os Paralamas do Sucessos fizeram uma música chamada:
Caleidoscópio


"Não é preciso apagar a luz
Eu fecho os olhos e tudo vem
Num Caleidoscópio sem lógica
Eu quase posso ouvir tua voz
Eu sinto a tua mão a me guiar
Pela noite a caminho de casa 

Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona pra respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar

Me pedindo pra apagar a luz]
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais
Que terminar

Vamos construir um caleidoscópio:

1-Utilize 3 espelhos retangulares, filme plástico de cozinha, fita adesiva, um triângulo de papel, miçangas e pedrinhas coloridas e uma folha de papel


2-Fixe os três espelhos com fita adesiva ( veja o desenho abaixo )


 3-Depois, utilize fita adesiva para fixar um triângulo de papel em uma das aberturas.



4-Em seguida, coloque as miçangas e as pedrinhas em seu interior




5-Vede a abertura com filme plástico




6-Finalizando, encape e decore com papel as laterais de seu caleidoscópio





7-O caleidoscópio ficou pronto, veja que lindas imagens




Já que estamos  falando de forma de beleza, que tal vermos o poliedros de Platão

Platão foi um dos mais importantes filósofos gregos. Ele nasceu na cidade de Atenas por volta do ano 427 a.C. e faleceu em 347 a.C.
Platão estudou as propriedades das formas geométricas espaciais cujas faces são polígonos; posteriormente, alguma dessas formas espaciais passaram a ser chamadas POLIEDROS DE PLATÃO.
a palavra poliedro pode ser compreendida:

poli, significando muitos, e

edro, faces.

Assim, os poliedros consistem em formas geométricas espaciais com muitas faces.
Os poliedros de Platão são o:

 tetraedro,       

4 faces de forma trinagular


hexaedro           




6 faces de forma quadrada


octaedro                 



8 faces de forma triangular


dodecaedro  e o                               



12 faces de forma pentagonal


icosaedro regulares                  



20 faces de forma triangular



Uma das características desses poliedros é possuir todas as faces formadas por polígnos com o mesmo número de lados, com a mesma medida e ângulos iguais.





domingo, 16 de fevereiro de 2014


ÁRVORES DE NATAL

sua crença, seu surgimento

ÁRVORE- um arquétipo da grande mãe, um tipo de crença religiosa, muito comum no passado.







Desde tempos antigos que o destino dos homens esteve sempre associado ao das árvores. As árvores desempenharam na vida dos homens grande importância, eram consideradas manifestações da presença dos deuses na terra, a cada árvore era atribuída uma essência particular de tal forma que o homem intuía que o Universo, onde a natureza é visível e o divino onde a natureza é invisível, se interpenetravam e se explicavam um pelo outro.
Na mitologia podemos perceber até que ponto as árvores eram sentidas enquanto agentes privilegiados da comunicação entre três mundos, os subterrâneos, a superfície e os céus.
Desta forma iremos encontrar alusão aos cultos consagrados às arvores tidas como sagradas e singularmente, a mais venerada de todas a Árvore Cósmica.

Civilizações antigas que habitavam os continentes europeus e asiático, já considerava as árvores como símbolo divino. Eles as cultuavam e realizavam festivais em seu favor.

Árvore, símbolo da vida, em perpétua evolução e em ascensão para o céu, ela evoca todo o simbolismo da verticalidade.

raízes ( terra )
galhos ( céu )

Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo marcava a simbólica aliança entre a mãe terra e os céus



ASSÍRIA ( atual Iraque )
Assíria foi um reino acádio semita em torno da região do alto Rio Tigre no norte da Mesopotâmia

Deusa Semiramis


ASSÍRIA

Na Assíria a deusa Semiramis ( pomba amorosa ), havia feito promessa aos assírios, de quem montasse uma árvore com enfeites e presentes em casa no dia do nascimento dela ela iria abençoar aquela casa para sempre

Entre as muitas lendas que a rodeiam, uma afirma que foi filha de uma Sacerdotisa, que a abandonou á morte no deserto. Pombas a encontraram e a alimentaram até que um pastor de nome Simas a encontrou
Semiramis foi uma rainha mitológica que segundo as lendas gregas e lendas persas sobre a Pérsia, Assíria e Armênia, Arábia e Egito e toda a Ásia, durante mais de 42 anos, foi fundadora da Babilônia e de seus jardins suspensos. Subiu ao céu transformada em pomba, após entregar a coroa a seu filho Tamuz.
Na Assíria a Deusa SEMIRAMIS, ( em assírio significa pomba amorosa ), havia feito promessa aos assírios de que quem montasse uma árvores com enfeites e presentes em casa no dia do nascimento dela, ela iria abençoar aquela casa para sempre.

EGITO

Entre os egípcios o cedro se associava a Osíris


cedro do Libano


significa muitos olhos

Não pode haver melhor caracterização da Mãe , se consideramos que o cedro e acácia  estão estreitamente relacionadas, em termos simbólicos, com Osíris, o Imortal que ressurge cujo princípio de vida e permanência essas árvores representam.
Osíris deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida . Foi um dos deusses mais populares do Antigo Egito, cujo culto remontava ás épocas remotas da história egípcia e que continuou até a era Greco-Romana, quando o Egito perdeu sua independência política. 
Osíris morto, que Ísis busca, foi encontrado em Biblos, no Líbano, como uma árvore, isto é, estava encerrado num tronco de árvore. Daí ele foi levado de volta ao Egito. O principal símbolo de Osíris é a " Coluna Djed "
uma árvore-fetiche, coisa bastante estranha para o Egito desprovido de árvores e, além disso, na própria Biblos é venrada uma árvore envolta em linho e untada - como " madeira de Ísis "
O mito associa de modo claro, Osíris como divindade da vegetação, com as figuras de Adônis, Átis e Tamuz. Mesmo seu culto do deus morto e ressuscitado.
Osíris representado pelo cedro, e " personificava o crescimento da vegetação e das forças criadoras do Nilo "


GRÉCIA

Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus






Apolo e Dfane, a lenda do loureiro


Apolo era o mais belo dos deuses do Olimpo. Ciente da própria beleza e confiante na sua destreza em manejar o arco de prata, matou a terrível serpente Píton.
Conta Ovídio em " Metamorforses " que perante a arrogância de Apolo como vencedor de Píton, Cupido decidiu fazer-lhe uma partida.
Para mostrar sua superioridade das suas flechas, mandou duas, uma de outro, com o poder de atrair o amor, sobre Apolo, e uma outra de chumbo que afastava o amor sobre a bela ninfa Dafne, filha do rio-deus-Peneu.
Ferido por Cupido, o deus foi tomado de amor pela ninfa, esta que sempre recusara os pretendentes, horrorizada tentou escapar-lhe, correndo como se asas tivesse nos delicados pés.
Arrastado pela paixão e pela vontade o ser amado, de  beijá-la e dizer o quanto a amava, Apolo corria acossado pelas fúrias.
Desesperada, constatando que o seu perseguidor estava cada vez mais próximo que as forças começavam a fraquejar, Dafne ao ver o pai entre as árvores pediu-lhe que a salvasse mudando-lhe a forma do corpo para que o impetuoso deus a deixasse em paz. Pneu fez que a filha pediu e quando Apolo estava quase a lhe tocar-lhe os cabelos, Dafne sentiu um torpor estranho apoderar-se dos seus membros, o seu corpo revestiu-se de casca, os seus cabelos transformaram-se em folhas, os seus braços mudaram-se em ramos e galhos, os pés cravara m-se na terra, como raízes .
Impotente perante a metamorfose da sua amada em arbusto, o loureiro, Apolo abraçou-se aos ramos e beijou ardentemente a casca declarando:

" JÁ QUE NÃO PODE SER MINHA ESPOSA, SERÁS A MINHA PLANTA PREFERIDA E ETERNAMENTE ME ACOMPANHARÁS. USAREI TUAS FOLHAS SEMPRE VERDES COMO COROA E PARTICIPARÁS EM TODOS OS MEUS TRIUNFOS, CONSAGRANDO COM A TUA VERDURA PERFUMADA AS FRONTES DOS HERÓIS"

Foi assim que o loureiro ficou associado ao belo e luminoso deus, símbolo do seu amor pela ninfa Dfane.

Abeto a Atis
Abeto-possuem folhas pequenas e aromáticas

Atis

Atis era amante da deusa da fertilidade Cibele, deusa do poder e da fertilidade da natureza.
Conta a lenda que Atis, seu jovem amante, a traiu ( Cibele ) com uma ninfa e Cibele vingou-se induzindo-o a um frenesi durante o qual ele cortou os próprios testículos com uma faca e morreu sob um pinheiro. Cibele o trouxe de volta à vida como seu divino consorte, mas assegurando-se de que ele seria praticamente fiel

azinheira a Zeus


GERMÂNICOS

Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho de Odin
Para os povos germânicos o carvalho era a árvore do deus do trovão Thor.


carvalho-alemão

Thor na mitologia nórdica  é o deus que empunha o martelo, mora na casa de sua mãe e esta associado aos trovões, relâmpagos, tempestades, árvores de carvalho, força, proteção da humanidade e também a santificação , cura e fertilidade. Filho de Odin e Jord, casado com Sif.

Desde a antiguidade os germânicos mantiveram estreita relação com as árvores. Na árvore estão a vida em movimento perpétuo, a regeneração constante 9 partes dela estão continuamente morrendo e renascendo ) e a busca permanente de evolução ( dada sua ascensão vertical em direção ao alto ).
Desde muito cedo os germânicos perceberam que, com sua majestosidade ( mais de 40 metros de altura ) o carvalho era a árvore que mais atraía os raios. Por este motivo aceitaram que era uma espécie de morada dos deuses na terra e nele estava a ligação entre terra e os céus. Estando em contato com os céus, certamente representava os deuses e de alguma forma tinha alguma influência mágica no sentido de controlar o tempo os trovões e as tempestades.

Na Idade Média, árvores enfeitadas faziam parte de todas as grandes festas natalinas, data de documentos de 1.419. Nas vésperas do solstício ( é o momento em que o Sol , durante seu movimento aparente na esfera celeste atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador. Os solstício ocorrem dua vezes por ano em dezembro e em junho ), os povos pagãos da região dos países bálticos ( nordeste europeu ) cortavam pinheiros e os levavam para os seus lares enfeitando-os para que, depois da queda das folhas no inverno, os espíritos das árvores retornasse.


Acreditasse que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Matinho Lutero. Certa noite enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acessas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Segundo algumas interpretações, a árvore de natal como conhecemos surgiu quando o monge beneditino tentou acabar com as crenças pagãs, associando o pinheiro ao nascimento de cristo na Europa. O formato triangular da árvore é associada à Santíssima Trindade, enquanto que suas folhas resistentes representam a força de Jesus.

Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha  entre os séculos XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido . Durante o século XIX  a prática foi levada para outros países europeus  e para os Estados Unidos. Apenas no século XX esta tradição chegou a América Latina.

O marido da rinha Vitória trouxe o costume para a Inglaterra.

A árvore mais famosa ´de natal é de Nova York.

As árvores de natal encantam, crianças e adultos de todo o mundo, e quando chega a noite um deslumbre com suas cores, seus enfeites.

Atualmente esta tradição é comum entre a católicos, protestantes e ortodoxos.

O dia de montar as decorações natalinas varia em cada país. No Brasil o dia certo para montar a árvore de natal é no domingo mais próximo do dia 30 de novembro, dia em que marca o início do Advento. No dia 6 de janeiro, comemora-se o Dia de Reis data que assinala a chegada dos Três Reis Magos à Belém, encerrando a magia do natal , quando a árvore de natal e demais decorações natalinas são desfeitas.