quarta-feira, 30 de março de 2011

DIÁLOGOS CULTURAIS


DIÁLOGOS CULTURAIS


Durante a Idade Média
 as religiões
 se tornaram
 o centro do pensamento e da reflexão filosófica
Entre os ´seculo III e VII verificamos a ascensão do poderio e influência do Cristianismo, do Islamismo e do Budismo, na China e no sudoeste asiático


Desde o século VI, os mosteiros ajudaram a preservar textos de autores pagãos e dos primeiros pensadores da cristandade.
Dois séculos mais tardes muitos eruditos cristãos trocaram os mosteiros pela corte de Carlos Magnos, conhecido como renascimento carolíngio
A partir do século VIII, o domínio mouro na península Ibérica ajudou a difundir na Europa ocidental textos de autores greco-romanos traduzidos para o árabe.
O intercâmbio entre eruditos muçulmanos e cristãos aumentou no séculos XI e XII, com as cruzadas. E a criação das primeiras universidades, no final da Idade Média, abriu novos espaços para difusão do conhecimento. evidenciou sua preocupação com a anatomia humana e a necessidade de conceber as imagens por meio,  do rigor matemático.
Michelangelo,  pintor e escultor, criou obras a partir de temas religiosos, emprestando a beleza e a força  da herança greco-romana a personagens biblícos.

As marcas das conquistas se multiplicam no decorrer do séxulo XII, momento em que se acelera a economia, em que o crescimento agrícola chega ao ponto, reanimando estradas, mercados aldeias, em que a moeda começa a desempenhar a vida capital, onde o uso da palavra é ganhar.



TRABALHO E ALIMENTAÇÃO

Os artistas italianos dos séculos XV E XVI levantavam-se cedo e dirigiam-se a seus ateliês ou os locais públicos em geral igrejas onde estivessem realizando suas obras. Instruíam seus assistentes acerca dos projetos a ser desenvolvidos: tipo de material a ser utilizado, efeito técnico desejado, detalhes que deviam ser ressaltados, etc. Em seguida, inspecionavam pessoalmente o trabalho dos artesãos, verificando se estavam mantendo o ritmo e a qualidade desejada.
Por volta do meio-dia era interrompido para o almoço. Os artesãos dirigiam-se para suas casas que em geral ficavam próximas dos ateliês, onde comiam uma papa feita com lentilha, grão-de-bico ou feijão misturada com leite e óleo e acompanhada de um pedaço de peixe. Raramente o cardápio incluía um pedaço de carne de carneiro ou de porco. Pão preto, feito de centeio e cevada e vinho sempre acompanhavam as refeições.
Os artistas, por sua vez, costumavam se reunir para almoçar nos restaurantes que começavam a se espalhar pelas principais cidades italianas. Enquanto aguardavam a minestra - caldo de carne e legumes que fumegava na panela, eles discutiam questões como a qualidade do mármore e da terracota encontrados na cidade, a habilidade de um assistente ou de um novo mestre, os novos efeitos obtidos por um artista famoso entre outros temas.
Tomavam o caldo acompanhado por pão branco de trigo e em seguida comiam carnes variadas e   bebiam vinho.
Após o almoço todos voltavam ao trabalho que seguia o mesmo ritmo do período da manhã. A rotina só era quebrada quando o ateliê ou o local da obra recebia visita do patrocinador; conduzindo pessoalmente pelo mestre, ele recebia informações detalhadas sobre o andamento do trabalho, qualidade dos materiais utilizados, alterações no projeto original, etc.
Terminada a visita, todos continuavam trabalhando até o final da tarde e, se houvesse urgência na entrega, prosseguiam o trabalho durante a noite. Enfim, a riqueza da produção artística resnascencista deveu-se não apenas à inspiração dos projetos dos grandes mestres, mas também ao árduo  trabalho desenvolvido pelos assistentes, artesãos e aprendizes.

TRECHO DO LIVRO DECAMERÃO, ESCRITO POR GIOVANNI BOCCACCIO, QUE VIVEU EM FLORENÇA NO SÉCULO XIV(...) retiravam das residências os cadáveres; colocavam os corpos à frente da porta da casa, onde, sobretudo na parte da manhã eram vistos em quantidades inumerável pelos que perambulavam pela cidade e que, vendo-os adotavam medidas para o preparo e remessa dos caixões.

Tão grande era o número de mortos que, escasseando os caixões, os cadáveres eram postos em cima de simples tábuas. Não foi um só o caixão a receber dois ou três mortos simultaneamente. Também não sucedeu uma vez apenas que esposa e marido ou dois e três irmãos, ou pai e filho, foram enterrados no mesmo féretro. (...)
Para dar sepultura à grande quantidade de corpos que se encaminham a qualquer igreja, todos os dias, quase a toda hora, não era suficiente a terra já sagrada; e menos ainda seria suficiente se se desejasse dar a cada corpo um lugar próprio conforme o antigo costume. Por isso, passaram a edificar, ainda que alguns fossem muito grande; punham-se nessas igrejas às centenas, os cadáveres que iam chegando, e eles eram empilhados como as mercadorias nos navios; cada caixão era coberto, no fundo da sepultura,........ 


sábado, 5 de março de 2011

LARGO DO AROUCHE

LARGO DO AROUCHE

XENOFOBIA/HOMOFOBIA/ÉTICA/MORALIDADE/PRESERVAÇÃO
Estar no Largo do arouche é pulsar um passado presente, é pulsar vida, é pulsar história, seus encantos e grandes desencantos.
Hoje caminhar pelo largo do arouche, é sentir medo e tensão?
Como reverter isso?
Como revitalizar?

Hoje o largo do arouche não tem?
não tem mais cor?
não tem amor?
Puxa como tem brigas?
Maconha nem se fale?
O que mais tem são pessoas bebendo na praça?
O que não falta são jovens embriagados?
Como tem gritaria a noite,
parece a feira da mexerica?
TEM TUDO O QUE SE POSSA IMAGINA E TAMBÉM O QUE NÃO SE POSSA IMAGINAR?
ATÉ SEXO EXISTE?
Ah tem um posto policia; que ironia?
Pra quem ninguém sabe?
Ficam sentados na cabine e nada mais?


Não existe mais um olhar de amante para a praça
ela não é mais cortejada
não mais explorada pelos seus encantos

No largo do arouche tudo se mistura?
o cheiro
os mendigos
as ruas sujas
os prédios pixados
moradores de ruas
os miches
TEM PUTARIA
tem tudo e mais um pouco

No largo do arouche que hoje é um points, encontramos várias tribos, de várias localidades da grande São Paulo, com seu trajes, seu modismo, com suas bebidas, seus fumos, tem narguila também?
NO LARGO  DO AROUCHE SÓ NÃO SE TEM VERGONHA E RESPEITO PELO SEU PRÓXIMO.

O mundo gira e nos giramos com ele.Devemos lembrar que somos seres feitos de passado e presente e de esperanças.
Dentro deste contexto A PALAVRA É PRESERVAR O LARGO DO AROUCHE, pois a responsabilidade é de cada um. Além de não sujar, não danificar, devemos também não permitir que sujem ou danifiquem.
Devemos deixar o largo do arouche
UM CARTÃO POSTAL
Onde esta a ética, a moral e o senso crítico de quem se usufrui de suas beleza, de sua arte e de sua natureza.
Ser cidadão é ser chamado às responsabilidade para lutar pela defesa da vida com qualidade, zelando para que seus direitos de cidadão não sejam violados.
AJUDE PRESERVAR 
O LARGO DO AROUCHE
Limpeza e lazer são reivindicações dos moradores, a praça deveria ser uma área de lazer e de encontro da comunidade.
O que vemos no entanto 
é lixo, 
entulhos,
sujeira
 depredações de canteiros
 as flores não existem,
seu tapete verde desapareceu?
Precisamos
respeitar
conscientizar os frequentadores da praça,
principalmente daqueles que aparecem na sexta feira, 
sábado e domingo
para não jogarem lixo,
não gritarem,
não correrem, não beberem.
No entanto o que vemos é uma cristalização abusiva de que tudo pode acontecer no largo do arouche, 
Ah! no largo tem uma unidade móvel da policia, que:
NÃO OUVE, NÃO VÊ, NÃO ESCUTA?


MAS PORQUE QUE TUDO ISSO ACONTECE NO LARGO DO AROUCHE?

Ser cidadão é ter direito à vida, a liberdade, à propriedade privada, á igualdade perante a lei, ter direitos civis. É também participar do destino da sociedade.
Ser cidadão é ter direitos e deveres, é assumir as suas liberdades e responsabilidade.

Ora diferente de dizer que existe homofobia

Homofobia ( homo = igual, FOBIA = do grego )
É um termo utilizado para identificar, o ódio a aversão ou a descriminação de uma pessoa, contra homossexuais e consequentemente, contra a homossexualidade e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceitos e discriminação contra  homossexuais.
No Brasil, além da Constituição de 1988 proibir qualquer forma de discriminação de maneira genérica, várias leis estão sendo discutidas a fim de proibirem especificamente a discriminação aos homossexuais.
Em São Paulo alei estadual 10.948/2001, estabelece multas e outras penas para a descriminação contra homossexuais e transgêneros.

Portanto ser cidadão é ter direitos e deveres, é assumir suas responsabilidades, portanto não se pode fazer o que quiser e quando quiser em nome da Homofobia.

No largo do arouche tem diversidade?,
tem arte?
 tem a praça das flores?
 tem gastronomia?

 tem sujeira?
 pontas de cigarro?
 lixos rolando pelo vento?
  um ar pesado.
Um largo marcado pela prostituição, homens vendendo seus corpos.
'" PROSTITUTA " você não  vê, travestis são muitos, um movimento homossexual muito grande.

Vemos edifícios com sacadas, um JEQUITIBA tombado pelo patrimônio histórico e outras árvores centenárias
Tem a Academia Paulista de Letras
Tem virada cultura, tem revirada cultural
Tem sim
Tente pensar ou imaginar acordando  com pessoas montando um palco na frente da sua casa, tocando pagode e sei la mais o que?
Isso não  tem preço nem apreço, para quem reside no largo do arouche, coisas que não se esquece?


Tem sim
O gato que ri, o restaurante faz parte da história do largo do arouche, foi inaugurado em 1951 pela italiana Amélia Mazotti Montanari.
Tem também o primeiro bistrô francês da cidade de São Paulo. La Casserole, fundado em 1954 pelo casal Roger e Tuna Henry


Largo que te quero largo e doce
Largo impregnado com obras de Victor Brecheret "Depois do banho", obra restaurada pela Votorantim. E ao seu redor o lixo se espalha, sujeira por todos os lados, moradores de ruas fazem do largo sua moradia.

Como nasceu o largo do arouche?
Primeiramente chamado de Largo do Ouvidor, que foi substituído por Largo da Artilharia e depois por Praça Alexandre Herculano, homenageando o historiados português. Depois de muito tempo veio a chamar-se LARGO DO AROUCHE.
O mercado das flores ocupou o local em 1953, quando o prefeito Armando de Arruda Pereira remanejou os floristas da Praça da República. A partir de então passou a ser conhecido também como " PRAÇA DAS FLORES '

Um largo que acolhe a todos independente de credo, raça, sexualidade, por suas adversidades, portanto cidadão respeite para ser respeitado, uma praça é para lazer, não para algazarra, para gritaria, para pornografia, para um baseado, para um vinho barato que é vendido pelos super mercados a menores de idade.
Lembrando que excesso de ruído que causa dano a outrem, especialmente em zona residencial constitui ABUSO DO DIREITO, PORTANTO ATO ILÍCITO.
Termo circunstanciado de ocorrência com base no art. 42, III da Lei numero 3.688 ( a chamada das Contravenções Penais ).
Art. 42- Pertubar alguém, o trabalho ou o sossego alheios
I-com gritaria ou algazarra................
LARGO DO AROUCHE
UM PALCO PARA TODOS OS ESPECTÁCULOS?

HOMOFOBIA SERÁ SINÔNIMO  DE ATENTADO AO PUDOR ?

POIS É?
É ISSO
É O QUE OCORRE NO LARGO DO AROUCHE

SÓ TAVA FALTANDO O CRACK TAMBÉM NO LARGO DO AROUCHE

Após a ocupação da cracolândia, no centro de São Paulo, com tráfico a todo vapor sem que a policia conseguisse cortar a rota fornecimento, a policia militar persegue os usuários de crack no quadrilátero entre as Avenidas Duque de Caxias, São João, Ipiranag e Estação da Luz.O próprios policiais parecem exaustos, pois enquanto a droga estiver chegando nestes locais nada deve acontecer.
Não estou botando fé em um resultado final positivo, mesmo depois da ocupação da ultima terça feira (10/01/2012), em todo o canto há alguém acendendo o cachimbo, abastecido por traficantes, mesmo próximo das viaturas. 
Verificamos que a cracolândia não vive uma crise de abstinência, como imaginavam as autoridades antes de impor a ocupação. Veficamos ainda que muitos deste usuários estão se ajeitando no largo do arouche, será que também teremos que conviver com mais um grande problema.