domingo, 27 de novembro de 2011

A OCUPAÇÄO DO INTERIOR DO BRASIL - 1661-1789

A OCUPAÇÄO DO INTERIOR DO BRASIL - 1661-1789

DROGAS, COURO, ÍNDIOS E OURO:
Brasil Colônia

A colonização, a ocupação do interior do Brasil - 1661-1789

Os viajantes que estiveram no Brasil no século XVII, contaram que eram raras as notícias que interessavam aos habitantes das cidades e vilas, mesmo no litoral. Mas, no início de 1641, os navios chegados da Europa trouxeram uma novidade importante.
Em dezembro de 1640, o duque de Bragança fora aclamado rei de Portugal, com o nome de Dom João IV. Portugal se separava da Espanha. Acabava-se a União Ibérica. Era a Restauração ( recuperação ) da independência de Portugal perdida em 1580.
 
Mas, Portugal, tão enfraquecido, política e economicamente, por causa da União Ibérica, conseguiria manter a sua independência restaurada em 1640?
Para vencer os Habsburgos espanhóis, aliou-se aos seus inimigos: ao rei da França Luís XIII, em 1641, à rainha Cristina da Suécia, no mesmo ano e ao rei Carlos I, da Inglaterra, em 1642. 
O mundo das drogas:
Quando os holandeses conquistaram as colônias portuguêsas no Oriente, Portugal perdeu o seu lucrativo comércio de especiarias. A solução seria consegui-las na floresta amazônica, onde já existem em estado nativo e não como no Oriente, onde eram cultivadas. Somente os indígenas podiam encontrar as " drogas do sertão ", nome utilizado para designar a canela, o cravo, o cacau, a pimenta e muitos outros produtos. Eram os índios que  conheciam os perigos da floresta e guiavam as expedições. Eram êles que pescavam, caçavam, lavravam a terra e faziam as farinhas.
Sob orientação dos sacerdotes, sobretudo dos jesuítas, foi feita a ocupação da região, surgindo ás margens dos rios as missões religiosas, origem de várias cidades atuais. Nelas o índio passava a viver, sendo convertido ao catolicismo e adquirindo hábitos europeus. Durante seis meses êle não deixava a missão para ir colher especiarias e ervas medicinais, para caçar ou pescar, regressando na estação das chuvas. Tinham início, então as festas religiosas, procissões, cantos e danças em homenagem a Tupã, a Virgem e aos Santos. Ao mesmo tempo, através de sinas-da-cruz e orações, afastava-se a influência maligna de Jurupari, deus indígena que os jesuítas comparavam ao diabo.
O colono escravizava o indígena. O jesuíta, ao contrário, adaptava-se ao seu nomadismo, atraindo-o para as missões. Nela o índio acostumava-se  à vida de aldeia e ao plantio das roças, um tipo de vida mais sedentário.
Até quando os jesuítas permaneceram na região amazônica?
Entre 1750 e 1777, Portugal foi governado por Dom José I, que tinha como principal ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Querendo fortalecer o reino português, o Marquês de Pombal iniciou uma série de reformas. Os jesuítas estavam entre aquêles que não concordavam com estas reformas, e por isso foram expulsos de Portugal e das colônias em 1759.
Esta medida do Marquês de Pombal teve várias repercussões no Brasil. O ensino desorganizou-se porque os padres jesuítas eram os que mais se dedicavam à instrução, realizando as chamadas " aulas de ler, escrever e contar ". Foram, então, contratados professores leigos ( não religiosos ), que seriam pagos pelo govêrno português, o qual obteria os recursos necessários através de um imposto, pagos pelos colonos e denominado " subsídio literário "
A exploração das drogas do sertão declinou, porque as mais importantes missões eram dirigidas pelos padres jesuítas. Para substituí-las, foi criado o Diretório dos Índios, sob a direção de funcionários do govêrno. Foi nessa época que os nomes indígenas das missões foram substituídos por nomes portuguêses. Tápajós passou a se chamar Santarém e Mariuá teve o seu nome mudado para Barcelos. Mais tarde, o rei proibia o uso da língua indígena, tornando obrigatória a língua portuguêsa.
Coube ao Marquês de Pombal também o incentivo à agricultura do algodão, do cacau, do café e outras espécies vegetais, assim como a criação de gado, sobretudo na ilha de Marajó. Nessas atividades, o elemento principal não foi nem o português nem o índio, mas o mestiço, resultado da mistura étnica dos dois primeiros. Entende-se por etnia o conjunto de características físicas e culturais de um determinado grupo humano.
A expansão pastoril no sertão do nordeste

 A criação do gado parece ter surgido em São Vicente, em 1553, com a vinda de algumas cabeças da ilha da Madeira.
O gado parece ter sido introduzido para movimentar engenhos de açúcar.. Mas o papel da disseminação do gado não foi desempenhado pelos engenhos, unidades macro-econômicas que bastavam a si mesma, e sim pelas fazendas, currais e vaqueiros.
A criação do gado desenvolveu-se principalmente entre as cidades reais de Salvador e São Cristóvão. Isto aconteceu porque a pecuária tinha como finalidade mais importante o abastecimento dos engenhos de açúcar, localizados principalmente no litoral nordestino e na Capitania Real de Bahia de Todos os Santos.
Quando a agro-indústria do açúcar expandiu-se pelo litoral foram necessárias mais cabeças de gado. E a pecuária também se expandiu. Como a cana-de-açúcar dava maiores lucros, os proprietários de engenho  cada vez mais se interessavam em utilizar as terras do litoral para a plantação de canaviais e não para a criação de gado.
Os proprietários conseguiram até que os reis de Portugal fizessem várias leis proibindo a atividade pastoril junto as plantações de cana-de-açúcar, no litoral. Assim sendo, os currais ( lugar onde se junta e recolhe o gado. 0 foram obrigados a penetrar pelo sertão, onde o tipo de solo e o clima não eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.
Na agro-indústria do açúcar o colono primeiro conquistava o território para depois iniciar a exploração econômica. Já a criação de gado não é o colono quem abre o caminho conquistando o território, mas o animal. O gado ia na frente e o vaqueiro atrás. O gado ia entrando pelo sertão de clima semi-árido, em busca das áreas onde os pastos fossem de melhor qualidade, seguindo o curso dos rios e procurando barreiros de sal ( pontos onda a evaporação trouxe para a superfície os sais minerais ). E o vaqueiro ia seguindo o gado erguendo os currais e ocupando as terras.O mediterrãneo pastorial estava formado.
E houve até um rio que foi conhecido no período colonial como o " rio dos currais " o rio São Francisco. Seguindo o seu curso os currais penetravam pelo sertão. O mesmo aconteceu com os rios Paranaíba e seus afluentes.
Avançar pelo sertão, o gado abria caminhos; os chamados " caminhos do gado " . Dois dêles se tornaram muito conhecidos no período colonial. O que saia de Salvador e atingia Fortaleza pelo,litoral, através dos " sertões de fora ". E o que saindo de Salvador, alcançava o rio São Francisco, o rio Canindé, o rio Parnaíba e o rio Itapicuru até chegar á cidade de São Luís, através dos " sertões de dentro "
Por onde ontem o gado passava, hoje passam os modernos meios de transporte.
Junto a êsses caminhos, em determinadas épocas do ano, reuniam-se os criadores e os comerciantes de gado, nas chamadas " feira de gado ". Elas deram origem a várias vilas no sertão do Nordeste, cujo nome ainda hoje lembra a atividade pastoril, como Feira de Santana, Pastos Bons e muitas outras. A atual cidade de Oeiras, antiga capital do Piauí, chamava-se Vila da Môcha, isto é, vila da vaca sem chifre!
Os rebanhos do sertão nordestino, que já abasteciam a região acucareira, passaram a abastecer as regiões mineradoras. Subindo o cursos dos rios São Francisco, Araguía, Tocantins e outros de menor extensão, o gado ali chegou unindo-as ao sertão nordestino.
No final do século XVIII, as diversas regiões brasileiras estavam ligadas entre si pelos " caminhos de gado , com exceção da reigão amazônica. A criação de gado foi a responsável por isso, porque era uma atividade que tinha como objetivo prioncipal abastecer o próprio país, isto é, o mercado interno, ao contrário das demais atividade.
O gado era criado no sertão do Nordeste em locais denominado fazendas ou currais. Os seus proprietários geralmente nêles naõ residiam deixando-os sob a direção de pessoas de sua confiança: o vaqueiro. Este era era auxiliado por dez ou doze homens quase sempre livres, denominados " fábricas ". A maior parte dêles eram índios ou mestiços que facilmente se adaptaram ao trabalho que não lhes exigia a fixação ao solo.
 Vaqueiro e fábricas, cuidavam dos rebanho e mantinham uma pequena agricultura para a sua alimentação ( agricultura de subsistência ). O primeiro era pago com uma parte das crias, após quatro ou cinco anos de serviço, o que lhe permitia formar o seu próprio rebanho. Os fábricas recebiam ás vezes um pequeno salário anual.
Os currais localizavam-se habitualmente ao longe dos rios, tendo uma extensão média de três léguas  ( antiga medida valendo seis quilômetros ). Os sertões da Bahia, entretanto eram dominadas por duas grandes famílias: a da Casa da Tôrre, de Garcia d!Ávila com duzentas e sessenta léguas pelo rio São Francisco acima, e a de Antônio Guedes de Brito, com cento e sessenta léguas. Para adquirir essas terras imensas não gastaram mais do que papel e tinta ao requererem sesmarias.
POUCO OURO E MUITO COURO

No primeiro momento da economia pastoril, do boi só se aproveitava, para fins de exportação, o couro. E dele se fazia tudo, como nos explica Capistranio de Abreu: " de couro era a porta das cabanas, o rude leito aplicado ao chão duro, e mais tarde, a cama para os partos de couro todas as cordas, a borracha para carregar água, o mocó ou alforge para levar comida, a maca para guardar  roupa, a mochila para milhar cavalo, a peia para pendê-lo em viagem, as bainhas da faca, as broacas e surrões, a roupa no mato, o banguês para cortume ou para apurar sal; para os açúdes, o material de atêrro era levado em couros puxados por juntas de bois que calcavam a terra com seu pêso; em couro pisava-se tabaco para o nariz"
Capítulos de história colonial.
O sertanejo adorava o boi, como um egípcio antigo, ao boi Ápis. O Piauí aparece com:
"O meu boi morreu,
Que será de mim?
Manda buscar outro,
Lá no Piauí"
Nas baixadas do litoral sul, os vicentinos não encontraram o massapê que facilitasse a agro-indústria do açúcar. Mas, em compensação, puderam catar algum ouro, no leito dos rios ( ouro de lavagem ) .
Como ele não fosse em grande quantidade, tornava-se necessário ir sempre adiante, em busca de outras baixadas. Assim, foram ocupadas São Francisco do Sul em 1658, Desterro, atual Florianópolis, na ilha de Santa Catarina, em 1673-1678, e Laguna em 1688, todas no atual Estado de Santa Catarina.
Logo os habitantes dessas vilas litorãneas perceberam que era mais rendoso dedicar-se a criação de gado nos campos do plananlto meridional.Em 1720, o sertanista Bartolomeu Pais escrevia ao rio:
"Acho-me com talentos ( capacidade ) e cabedais ( capitais ) para, com força de um avultado ( numerosos ) corpo de armas ( grupo de homens armados ), fazer entrada ao Rio Grande, sem menor despesa da fazenda real talar ( devastar ) aquele vasto sertão e abrir caminho pelo centro dele, demandando ( procurado ) o rumo de São Paulo".
O  "vasto sertão" a que se referia Bartolomeu Pais era uma região de relevo suave e clima ameno, onde se alternavam a vegetação de mata e a de campo. As regiões de campo eram muito favoráveis á criação de gado. Elas apareciam desde a Capitania de Saõ Vicente até o Rio Grande de Saõ Pedro, atual Estado do Rio Grande do Sul. Esses campos recebiam diferentes nomes: campos de Parapanema, campos de Curitiba, campos de Guarapuava, campos de Lages, campos de Palmas, campos do Viamão e campos de Vacaria. Neles pastavam livremente incontáveis rebanhos de gado do qual o índio das missões foi o primeiro vaqueiro. depois dele veio o bandeirante que não vivia da agricultura ou da mineração. Ele já preara o índio; agora ia prear o gado do índio.
Mas não seriam necessários a Bartolomeu Paes muitos " cabedais " para organizar uma estância, nome dado no sul às fazendas de gado. Nem seria necessário " avultado ' número de " peões", que fossem índios, mestiços ou escravos negros, para pastorear o gado sob as ordens do capataz. Mas o estancieiro, o capataz e os peões deveriam ter muitos " talentos" e estar sempre armados. Havia o perigo constantr de ataques dos espanhóis, dos índios, dos contrabandistas e dos ladrões. O vaqueiro, a qualquer momento, se transformava num guerreiro a cavalo. Assim nascia o gaucho.
Na época em que Bartolomeu Paes escreveu ao rei, os paulistas, vindos de Laguna, começavam a povoar os pampas ( campos do Rio Grande do Sul ), descendo pelo litoral muitos deles nos campos de Viamão. Mas dez anos depois de sua carta, fora aberto outro  caminho " pelo centro '. Era um " caminho de gado ", que ligava as margens do Rio da Prata e da Lagoa dos Patos à feira de Sorocaba, na capitania de São Vicente.
Nesta feira os estancieiros vendiam muares aos tropeiros ( condutor de tropas; de animais de carga ) que iam subir a serra da Mantiqueira em busca das Minas Gerais. Vendiam também, os couros que, por vezes, eram exportados. E mais o sebo, os chifres e as crinas. Mais tarde, no séculpo XVIII, venderiam charque  ( carne seca, de sal ou de sol ). Quem lhes ensinou a charquear a carne foi José Pinto Matinis, tropeiro cearence que foi parar no arroio Pelotas, nos campos do Rio Grande.
A conquista do sul do Brasil nos éculos XVII e XVIII, seguiu dois caminhos, ambos dominados pelos paulistas. Olitoral, através da ocupação das baixadas desde São Vicente até Laguna e o do interior através do " caminho de gado ' que atravessa os campos, desde Sorocaba até o Rio Grande do Sul.
Outras indústria rudmentares iriam aparecer em função dessa economia do gado: a do queijo coalhado e de mochila; a do azeite de carrapateira; a dos óleos vegetais; a dos frutos silvestres. Da zona do açúcar foi trazida a mandioca e a farinha se tornou o alimento principal. Vieram também, as aguardentes e a rapadura, para complemento da alimentação desse asceta de jaqueta de couro, a quem o indígena ensinou mil utilidades do milho, do fumo e da sua farmacopéa.
O boi trouxe o cavalo, e este o muar. O nordeste produziu um tipo de asinino, o jegue que nada deve em resitência a jejuns ao camelo. Mostrou-se capaz de resistir à mais inclemente sêca, alimentando-se de cactáceas, á falta de capim. Outro elemento de fixação do homem foi ainda o bode que encontrou seu " habitat" no Moxotó.
Esse tipo de sociedade primitiva e patriarcal, " a civilização do couro " se baseava principalmente, no trabalho livre. Na economia pastoril não havia lugar para o escravo. As maiores fazendas de gado nordestinas não tinham mais do que 10 ou 12, ao passo ue os engenhos requeriam de 100 a 150. ´e raro, encontrarem-se negros no sertão. O branco é predominante em forma absoluta. Quando criança alguns sertanejos são louros e de olhos claros; na puberdade se transmudam em morenos com olhos acobreados
 As bandeiras deram início ao grande movimento de expansão para o Oeste. Do atual Estado de São Paulo partiram indivíduos para quase todos os pontos do atual terriorio brasileiro.

As bandeiras podem ser divididas em despovoadoras e povoadoras. Chamamos de bandeiras despovoadoras aquelas que desbravaram várias regiões, ultrapassando o limite imaginário da linha de Tordesilhas, mas não deram origem a núcleos permanentes de povoamento. As bandeiras despovoadoras estão ligadas á caça ao índio.
As bandeiras ligadas ao ouro de lavagem, ao sertanismo de contrato e à mineração deram início ao povoamento de vastas áreas do território brasileiro, e por isso são chamadas de bandeiras povoadoras.
No século XX a carne verde brasileira deu origem a uma nova indústria: a dos enlatados. Começou a era dos frigoríficos, da Anglo e da Swift, que se tornaram virtuais donas da economia riograndense. Na segunda guerra mundial ( 1939-45 ) os enlatados nacionais alimentavam os  soldados estrangeiros enquanto imensas filas se espraivam às portas dos açougues. Enfim a privação valeu desde que serviu para matar a besta nazista.O couro de exportação foi também uma grande fonte de exportação nos século XIX e XX.
Quem diria que daqueles casais de bois, cavalos e muares desembarcados em São Vicente viesse a florescer uma pecuária de tão grande importância, no decursos de alguns séculos.

Capistrano  de Abreu ( 1853-1927 )   historiador brasileiro, no seu livro Capitulos de História Colonial,mpg 217, assim descreveu a
CIVILIZAÇÃO DO COURO

" Os primeiro ocupadores do sertão passaram a vida bem apertada: não eram donos das sesmarias, mas escravos ou  prepostos ( representantes ).
Carne e leite havia em abundância, mas isto apenas. a farinha, único alimento em que o povo tem confiança, faltou-lhes a princípio por julgarem imprópria a terra à plantação da mandioca, não por defeito do solo, pela falta de chuva durante a maior parte do ano. O milho , a não ser ver, afugentava pelo penoso de preparo naqueles distritos ( localidades), estranhos ao uso do monjolo ( pilão ).
 As frutas mais silvestres, as qualidades de mel menos saborosas eram devoradas com avidez. Pode-se apanhar muitos fatos da diva daqueles sertanejos dizendo que atravessaram  a época do couro. De couro era a porta das cabanas, o rude leito aplicado ao chão duro, e mais tarde a cama para os partos; de couro todas as cordas, a borracha para carregar água, o mocó ( bolsa de tiracolo ) ou alforje ( saco ) para levar comida a maca ( saco ) para guardar a roupa, a mochila para milhar ( dar milho ) cavalo, a peia ( correia ) para prendê-lo em viagem, as bainhas de faca, as bruacas e surrões ( bolsas) , a roupa de entrar no mato, os banguês ( macas ) para curtume ou para apurar o sal; para os açudes que calcavam a terra com seu peso; em couro pisava-se tabaco para o nariz."

Estancieiros vendiam muares aos tropeiros ( condutor de tropas; de animais de carga ) que iam subir a serra da Mantiqueira em busca das Minas Gerais. Vendiam, também, os couros que, por vezes, eram exportados. E mais o sebo, os chifres e as crinas. Mais tarde, no século XVIII, venderiam charque ( carne sêca de sal ,ou de sol ). quem lhes ensinou a charquear a carne foi José Pinto Martins, tropeiro cearense que foi parar no arroio Pelotas, nos campos do Rio Grande....



2 comentários:

milabragarpsee@yahoo.com.br disse...

eu queria saber como eram as roupas dos tropeiros na época ,tecido usado, chapéu usado etc.

Yasmin disse...

Acredito que este tenha sido o mais completo texto que encontrei sobre o gado no Brasil no período colonial (e olha que li muitos). Me ajudou bastante :3