A IGREJA LUTERANA
Vários príncipes adotaram o luteranismo por convicção, outros para contrair novos casamentos, outros ainda por interesses políticos.
Lutero admitia que o príncipe, além do seu poder civil absoluto, devia vigiar e governar, por direito divino, a Igreja cristã; que os bens eclesiásticos, devia pertencer á autoridade encarregada por Deus de governar a comunidade. Os princípes luteranos herdam assim toda a influência moral do Papa e, pela secularização dos bens eclesiásticos, aumentam sua fortuna.
O eleitor de Saxe, o Landgrave de Hesse, o Grão-Mestre da Ordem Teutônica, Alberto de Brandeburgo, aderiram ao luteranismo.
Lutero organizou, de 1526 a 1528 a nova Igreja de Saxe, que serviu de modelo a todas as outras. O Príncipe nomeia os pastores e superintendentes que inspecionam as Igrejas e mantêm a pureza do culto.
Os pastores podem se casar: Lutero desposou uma antiga religiosa, da qual teve filhos. Como só Deus é Santo, o culto da Virgem, a veneração dos Santos, e de suas imagens pintadas ou esculpidas, desapareceu.
Quanto aos sacramentos, conservam-se apenas dois, instituídos expressamente por Cristo: O Batismo e a Eucaristia.
Você sabia que......
...entre as proibições calvinistas, em Genebra, figuravam: proibição de diversões, como baile, jogo, teatro; de festas a que assistissem mais de vinte pessoas; do uso de jóias; do uso de cabelos compridos pelos homens; de usar nomes que não figurassem na Bíblia, de formular críticas ao governo.
...o nome presbiteriano vem de presbitério, assembléia de ministros e leigos instituídos por Knox, na Escócia, para governar as igrejas de cada província em lugar de um bispo.
...uma das vítimas da perseguição calvinista em Genebra foi o médico Miguel Servet, descobridor da pequena circulação do sangue.
...o rei Henrique VIII, da Inglaterra, após divorciar-se de Catarina de Aragão, casou-se
com Ana de Bolena, que foi posteriormente, condenada à morte, e casou, sucessivamente com Joana Seymour. Ana de Cleves, Catarina Howard e Catarina Parr.
...Thomas Morus, autor do livro Utopia, foi condenado á morte pelo governo de Henrique VIII.
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