BRUXAS
"NÃO ACREDITO EM BRUXAS, MAS QUE ELAS EXISTEM, EXISTEM "
BRUXAS :velhas, eram bastante temidas por causa de suas terríveis maldições
Na Inglaterra e França, as velhas tornaram-se responsáveis pelos Conto de Fadas, dito as pequenas crianças para entretê-las. O mito das Bruxas sobrevivei à gerações, e chega aos dias de hoje quase intocado principalmente no leste europeu e países com grandes florestas densas e perigosas, capazes de esconder que os mortais não conseguem entender.
Durante muito tempo as bruxas foram temidas e caçadas pela inquisição, por causa do mistério que transmitiam.
Na Inglaterra e França, as velhas tornaram-se responsáveis pelos Conto de Fadas, dito as pequenas crianças para entretê-las. O mito das Bruxas sobrevivei à gerações, e chega aos dias de hoje quase intocado principalmente no leste europeu e países com grandes florestas densas e perigosas, capazes de esconder que os mortais não conseguem entender.
Durante muito tempo as bruxas foram temidas e caçadas pela inquisição, por causa do mistério que transmitiam.
Métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural.
nariguda
e
encarquilhada,
exímia e contumaz manipuladora
de
e
dotada de uma gargalhada terrível.
Diziam que as bruxas voavam em vassouras à noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más.
Até ao século XIII a Igreja não condenava severamente esse tipo de crendice. Mas nos século XIV e XV, o conceito de práticas mágicas, heresias e bruxarias se confundiam no julgo popular graças à ignorância.
Eram, em geral, mulheres as acusadas. Hereges, cátaros e templários foram violentamente condenados pela Inquisição, tomando a vez aos judeus e muçulmanos, que eram os principais alvos da primeira inquisição (século XIII).
Foi exatamente a partir da primeira inquisição que a iconografia cristã passou a representar o "Arcanjo Decaído" não mais como um arcanjo, mas com a aparência de deuses pagãos.Tal fato levou, séculos após, à suposição de que bruxas eram adoradoras do demônio,
Foi exatamente a partir da primeira inquisição que a iconografia cristã passou a representar o "Arcanjo Decaído" não mais como um arcanjo, mas com a aparência de deuses pagãos.Tal fato levou, séculos após, à suposição de que bruxas eram adoradoras do demônio,
O uso alternativo do nome Lúcifer para designar o mal encarnado, na visão cristã, agravou a ignorância a respeito do culto das bruxas, uma vez que o nome Lúcifer, pela raiz latina, representa portador/fabricante da luz (Lux Ferre),
Quem eram elas:
Quem eram elas:
Eram pessoas acusadas de fazer feitiços e usar poderes sobrenaturais, supostamente obtidos em rituais satânicos e pactos com demônios.
A maior parte dos casos de perseguições contra bruxas, queimadas em fogueiras coletivas, não aconteceu na Idade Média, mas no início do período moderno, do final do século XIV ao começo do século XVIII.
Jamais existiu qualquer culto de bruxas, envolvendo deusas, demônios ou deuses ancestrais, e as pessoas suspeitas de serem bruxas nunca tiveram conexão com religiões pagãs antigas,muitas dessas histórias foram alimentadas por escritores românticos do século XIXI, que criaram mitologias sobre essas figuras - a mulher que entra pelo telhado para chupar o sangue de crianças, bebe e gargalha voando de vassoura...
As primeiras bruxas ou feiticeiras a caminhar sobre a Terra datam da época onde a Atlântida ainda existia.
A Princesa Seyfried foi uma das últimas rainhas da Atlântida antes de sua destruição, e era conhecida como uma das mais poderosas feiticeiras de todos os tempos. Após a queda de Atlântida, as poucas bruxas conhecidas estavam associadas aos templos da fertilidade, dos prazeres e das deusas do amor como Astarte, Vênus e Ishtar.
Durante muito tempo as bruxas foram temidas e caçadas pela inquisição por causa do mistério que transmitiam.
As mais poderosas eram filhas de deuses e mortais, ou mulheres abençoadas com o dom da profecia e da clarividência.
Muitas bruxas viviam em locais afastados da comunidade, chamados por muitos de Oráculos Nesta época existia um grupo de feiticeiras muito poderosas, adoradas do deu Baco. Esta jovens conhecidas como ménades ou Sacerdotisas ( eram mulheres seguidoras e adoradoras do culto de Dionísio, ou Baco na mitologia romana. Eram conhecidas como selvagens e endoidecidas. Estas bruxas eram iniciadas nas artes mágicas muito cedo, e coordenavam as festas em honra ao deus Baco chamadas Bacanais ) Com a queda das antigas religiões no século III, as ménades passaram a ser perseguidas pelas Igrejas.
Com a perseguição religiosa, as ménades tiveram de se dividir ou se esconder, para não acabarem por causa da fúria dos religiosos.
Muitas pequenas ordens surgiram , como as bruxas celtas, as Brujas espanholas, as adoradoras de Luvithy (descendentes das terríveis fúrias da mitologia grega ).
A Inquisição e os cavaleiros Templários perseguiram e exterminaram grande parte das bruxas européias, destruindo seus Covens ( nome dado a um grupo de bruxos (as) que se unem num laço mágico, físico e emocional sob o objetivo de louvar a Deusa e o Deus, tendo em comum um juramento de fidelidade à arte e ao grupo, pois un coven é antes de mais nada uma família abrigando o máximo de treze pessoas). e queimando seus grimórios ( são coleções medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos ) e bibliotecas.
Poucas ordens sobreviveram à Idade das Trevas, e as que sobreviveram estavam profundamente alteradas.
Com o renascimento, o papel da mulher continuou relegado a um segundo plano, e quase não se tem notícia de estudiosas ou sábias na Itália ou Espanha, deixando as velhas como conselheiras ou sábias conhecedoras de porções e elixires de cura.
Quem eram as pessoas que iam parar na fogueira?
Geralmente, eram os chamados hereges, gente que não seguia o catolicismo pregado pela Igreja. Em povoados mais supersticiosos, a coisa era mais complicada: na França do século XV, há registros de epidemias que geraram uma espécie de histeria coletiva - o povo culpava as bruxas pelas doenças.
A perseguição aos acusados de bruxaria durou mais de 300 anos, do século XV ao século XVIII
O período denominado de Caça às bruxas, entre os séculos XV e XVIII. Grande parte das pessoas processadas e condenadas por bruxaria na Europa foi executada entre 1560 e 1630. Casos de denuncia de bruxaria surgiram a partir da prática de rituais de magia para causar danos a possíveis rivais, sendo que até o início do século XV, houve pouca associação da bruxaria com Satanás A partir desse momento organizado, a caça às bruxas aumentou, assim como acusações individuais de feitiçaria. A natureza das acusações alterava conforme os casos, e poucas vezes dizia-se estar ligados ao satanismo Ao longo dos séculos, uma série de tratados foram publicados que ajudaram a estabelecer um estereótipo de "bruxa", particularmente uma conexão satânica. Durante o século XVI, os processos de bruxaria se estabilizaram e até diminuíram em algumas áreas. A caça às bruxas voltou a aumentar no século XVII.
Dezenas de milhares de pessoas foram executadas por bruxaria na Europa e nas colônias americanas. Embora não seja possível determinar o número exato, os estudiosos modernos estimam em torno de 40.000 a 50.000 execuções. Os métodos comuns de execução de bruxas condenadas eram o enforcamento, afogamento e a queima na fogueira. A queima foi usada especialmente na Europa, uma vez que foi considerada uma forma mais dolorosa de morrer. Os promotores nas colônias americanas geralmente preferiam o enforcamento em casos de feitiçaria.
Casos de pessoas acusadas e executadas por bruxaria continuam a ocorrer pelo mundo, principalmente em países da África - como Gana, Nigéria, Quênia,Tanzânia e Uganda - e países da Ásia, especialmente a Índia e Nepal, assim como a Papua-Nova Guiné, na Oceania.oficialmente, o único país do mundo onde casos de bruxaria são considerados crimes, previsto na legislação, é a Arábia Saudita .
Segundo livro ( O MARTELO DAS FEITICEIRAS ) escrito pelos inquisidores em 1484 Heinrich Kramer e James Sprenger, descreve as teses que permitiram o expurgo feminino são as seguintes: apenas mencionarei uma delas
Como as mulheres são essencialmente ligadas à sexualidade, elas se tornam agentes do demônio ( as feiticeiras ). E as mulheres tem convivência com o demônio " porque Eva nasceu de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher pode ser reta".
A primeira e maior característica, aquela que dá todo o poder ás feiticeiras, é copular com o demônio. Satã é, portanto, o senhor do prazer.
Uma vez obtida a intimidade com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente a impotência masculina, a impossibilidade de livrar-se de paixões desordenadas, abordos, oferendas de crianças a Satanás, estrago das colheitas, doenças dos animais etc.
Portanto a mulher de doadora da vida, símbolo da fertilidade para as colheitas e os animais, agora a mulher é a primeira e maior pecadora, a origem de todas as ações nocivas ao homem, à natureza e aos animais.
Durante três séculos os Malleus Meleficarum foi a bíblia dos Inquisidores e esteve na banca de todos os julgamentos. Quando cessou a caça às,bruxas, no século XVIII, houve grande transformação feminina.
A sexualidade se normatiza e as mulheres se tornam frígidas, pois o orgasmo era coisa do diabo e, portanto, passível de punição. Reduzem-se exclusivamente ao âmbito doméstico. O saber feminino cai na clandestinidade, as mulheres não tem mais acesso ao estudo como na Idade Média e passam a transmitir a seus filhos valores patriarcais
Passados mais dois séculos a tecnologia mostra-se mais louca do que o mais louco dos Inquisidores.
Rompem-se tabus que causaram a morte das feiticeiras; a inserção no mundo público e a procura do prazer sem repressão. A mulher jovem liberta-se porque o controle da sexualidade e a reclusão ao domínio privado formam também os dois pilares da opressão feminina.
Hoje as bruxas do século XX são bruxas que não podem ser mais queimadas vivas, pois elas trazem na história do patriarcado, para o mundo masculino, os valores femininos.
A perseguição aos acusados de bruxaria durou mais de 300 anos, do século XV ao século XVIII
O período denominado de Caça às bruxas, entre os séculos XV e XVIII. Grande parte das pessoas processadas e condenadas por bruxaria na Europa foi executada entre 1560 e 1630. Casos de denuncia de bruxaria surgiram a partir da prática de rituais de magia para causar danos a possíveis rivais, sendo que até o início do século XV, houve pouca associação da bruxaria com Satanás A partir desse momento organizado, a caça às bruxas aumentou, assim como acusações individuais de feitiçaria. A natureza das acusações alterava conforme os casos, e poucas vezes dizia-se estar ligados ao satanismo Ao longo dos séculos, uma série de tratados foram publicados que ajudaram a estabelecer um estereótipo de "bruxa", particularmente uma conexão satânica. Durante o século XVI, os processos de bruxaria se estabilizaram e até diminuíram em algumas áreas. A caça às bruxas voltou a aumentar no século XVII.
Dezenas de milhares de pessoas foram executadas por bruxaria na Europa e nas colônias americanas. Embora não seja possível determinar o número exato, os estudiosos modernos estimam em torno de 40.000 a 50.000 execuções. Os métodos comuns de execução de bruxas condenadas eram o enforcamento, afogamento e a queima na fogueira. A queima foi usada especialmente na Europa, uma vez que foi considerada uma forma mais dolorosa de morrer. Os promotores nas colônias americanas geralmente preferiam o enforcamento em casos de feitiçaria.
Casos de pessoas acusadas e executadas por bruxaria continuam a ocorrer pelo mundo, principalmente em países da África - como Gana, Nigéria, Quênia,Tanzânia e Uganda - e países da Ásia, especialmente a Índia e Nepal, assim como a Papua-Nova Guiné, na Oceania.oficialmente, o único país do mundo onde casos de bruxaria são considerados crimes, previsto na legislação, é a Arábia Saudita .
Segundo livro ( O MARTELO DAS FEITICEIRAS ) escrito pelos inquisidores em 1484 Heinrich Kramer e James Sprenger, descreve as teses que permitiram o expurgo feminino são as seguintes: apenas mencionarei uma delas
Como as mulheres são essencialmente ligadas à sexualidade, elas se tornam agentes do demônio ( as feiticeiras ). E as mulheres tem convivência com o demônio " porque Eva nasceu de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher pode ser reta".
A primeira e maior característica, aquela que dá todo o poder ás feiticeiras, é copular com o demônio. Satã é, portanto, o senhor do prazer.
Uma vez obtida a intimidade com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente a impotência masculina, a impossibilidade de livrar-se de paixões desordenadas, abordos, oferendas de crianças a Satanás, estrago das colheitas, doenças dos animais etc.
Portanto a mulher de doadora da vida, símbolo da fertilidade para as colheitas e os animais, agora a mulher é a primeira e maior pecadora, a origem de todas as ações nocivas ao homem, à natureza e aos animais.
Durante três séculos os Malleus Meleficarum foi a bíblia dos Inquisidores e esteve na banca de todos os julgamentos. Quando cessou a caça às,bruxas, no século XVIII, houve grande transformação feminina.
A sexualidade se normatiza e as mulheres se tornam frígidas, pois o orgasmo era coisa do diabo e, portanto, passível de punição. Reduzem-se exclusivamente ao âmbito doméstico. O saber feminino cai na clandestinidade, as mulheres não tem mais acesso ao estudo como na Idade Média e passam a transmitir a seus filhos valores patriarcais
Passados mais dois séculos a tecnologia mostra-se mais louca do que o mais louco dos Inquisidores.
Rompem-se tabus que causaram a morte das feiticeiras; a inserção no mundo público e a procura do prazer sem repressão. A mulher jovem liberta-se porque o controle da sexualidade e a reclusão ao domínio privado formam também os dois pilares da opressão feminina.
Hoje as bruxas do século XX são bruxas que não podem ser mais queimadas vivas, pois elas trazem na história do patriarcado, para o mundo masculino, os valores femininos.
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