sábado, 11 de setembro de 2010

ESPARTANOS

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 A EDUCAÇÃO ESPARTANA

Para garantir o" status quo " , isto é a dominação de uma minoria sobre a maioria de escravos e periecos.
Esparta organizou um sistema especial de educação.
Os cidadãos deviam viver para o Estado e não para a família ou para si mesmos.
Deviam fazer a guerra contra os inimigos de Esparta e procriar filhos necessários para fortalecer as fileiras do exercito.
Isso explica a relativa liberdade sexual: até os empréstimos de esposas eram tolerados desde que a finalidade fosse procriar filhos para o Estado.
Assim que nascia , a criança era examinada pelos velhos que decidiam sobre sua vida ou sua morte.
Se fosse robusta, sem defeitos físicos, a criança devia viver, se não , era lançada do alto do Monte Taigeto, para que não transmitisse, mais tarde, sua inferioridade física.
As crianças ficavam sob os cuidados das mães até os 7 anos de idade. Em seguida eram entregues ao Estado, que lhes dava educação cívica até os 12 anos: todos os ensinamentos baseavam-se nos valores próprios do Estado. Em grupos , meninos e meninas eram instruídos de acordo com os interesses dos espartanos.
Aos 12 anos, os meninos eram mandados para o campo, onde deviam sustentar-se por contra própria. Esta era a fase de educação militar propriamente dita.
Dormiam ao ar livre, sobre camas feitas de bambu que colhiam com as próprias mãos, sem ferramentas, nas margens do Rio Eurotas. Tudo que comiam era roubado. Aprendiam a roubar com destreza e habilidade, pois se fossem surpreendidos roubando eram espancados até a morte, não por causa do roubo, mas pela demonstração de inabilidade. As crianças andavam descalças, para aumenatr a resistência dos pés. Usavam um só tipo de roupa o ano inteiro para que aparendessem a suportar as mudanças de temperatura - frio e o calor. A alimentação era bem controlada. Caso algum jovem com muita fome fosse apanhado roubando alimentos , era castigado.
Esta fase da educação tinha por finalidade fortalecer o físico e desenvolver a destreza indispensáveis ao bom soldado.

Aos 17 anos, os rapazes eram submetidos a uma prova de habilidade, a KRIPTIA ( brincadeira de esconde-esconde ). A prova consistia no seguinte: durante o dia, os meninos se espalhavam pelo campo, munidos de punhais: a noite degolavam  todos os escravos que conseguiam apanhar. Aqueles que passavam por essa prova tornavam-se maiores e recebiam um lote de terra. Em seguida passavam a viver como soldados no quartel, tomando apenas uma refeição por dia, ao cair da tarde, junto com os companheiros, numa mesa comum (Sicitia) refeição comum tomada pelos espartanos, para a qual cada membro tinha que fornecer uma certa quantidade de alimentos, sem o que perdia a cidadania.
Os adolescentes cuidavam da segurança da cidade. Qualquer cidadão adulto podia vigiá-los e puní-los, e o respeito aos mais velhos era uma regra básica. Na hora das refeições, por exemplo, os jovens deviam ficar calados, so respondendo de forma breve às perguntas que os adultos fizessem.
Com 20 anos, o jovem espartano ingressava no exercíto. Mas só aos 30 adquiria todos os direitos políticos.
Até os 30 anos os espartanos não podiam se casar, apenas coabitar. Dos 30 anos em diante podiam participar da Assembleia, casar e deixar o cabelo crescer. Aos 60 anos se aposentavam do exercito e podiam tomar parte do Conselho dos Anciões.
Essa educação, ao mesmo tempo em que prepara o militar para a guerra contribuía para eliminar uma parte dos escravos.
Isso impedia o seu crescimento exagerado, o que representava uma ameaça para os espartanos, e facilitava o seu domínio através do terror.
Mas o aumento da população espartana era limitado pelo tipo de educação, apesar da liberdade sexual existente, muitos filhos morriam logo depois de nascer, ao serem lançados do Taigeto; outros desapareciam durante a primeira fase de educação militar, mortos pela fome, pelo frio, pelos castigos ou na luta contra os escravos.Desse modo o número de escravos não aumentava e o de cidadãos também não.

MULHERES ESPARTANAS
As mulheres espartanas procriavam para o Estado, caso tivessem condições para isso. Só se casavam se se ajustassem perfeitamente com o companheiro. Podiam ser emprestadas pelos seus maridos. As mulheres espartanas gozavam de muita liberdade; em geral possuíam riquezas recebidas em herança ou conseguidas no comércio, atividade  proibida aos homens


Portanto os espartanos foram educados para a guerra:
1-O herói é aquele que morre em combate na primeira fila
2-A vida não tem significado sem o engrandecimento da vitória
3-Os jovens devem proteger os velhos sem forças para a luta
4-Aquele que morre em combate será honrado por todos
5-O medo deve ser dominado na hora do combate

Esse era o canto de guerra dos combatentes espartanos, demonstrando bem os seus valores, a completa dedicação à pátria e a despreocupação com a própria vida, que são as qualidades do herói espartano
O laconismo e a xenofobia tinham em Esparta a função de impedir a crítica ao sistema espartano e preservar a situação vigente.
Notando ainda sobre a educação espartana a preponderância do Estado sobre a família e sobre o individualismo

COM SEU MILITARISMO, SUA POLÍCIA SECRETA, SEU GOVERNO DE MINORIA E SUA ECONOMIA FECHADA, O SISTEMA ESPARTANO TAVEZ SE PAREÇA MAIS DE PERTO COM O FASCIMO DO QUE COM O COMUNISMO.

De acordo com o historiador grego Plutarco ( 50-120.d.c), quando nascia um menino pendurava-se na porta da casa um ramos de oliveira. Se fosse menina, então era pendurada uma fita de lã. Havia riturais de purificação e reconhecimento da criança pelo pai, além de uma festa na qual o recém-nascido recebia um nome e presentes de parentes e amigos..

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