quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

EM NOME DE DEUS, DOS HOMENS



EM NOME DE DEUS, DOS HOMENS

Homens e mulheres de outros tempos também apreciavam as mudanças de estilos, e seus trajes indicavam a posição social e até mesmo a que sexo pertenciam.
O traje é um ornamento, marca etapas da vida, apura distância entre os sexos.
No fim da Idade Média, os homens e as mulheres das classes laboriosas conservam um vestuário de base 
indiferenciada.
Na Baixa Idade Média a base de sustentação das relações sociais era fornecida pela religião cristã, para a qual o PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO compõem uma divindade una.. De maneira similar, a sociedade feudal via sua unidade a partir dos laços entre suas três categorias sociais.
Tripla é pois a casa de Deus que se crê una: embaixo uns rezam, outros combatem, outros trabalham; os três grupos estão juntos e não suportam  ser separados; de forma que sobre a função de um repousam os trabalhos dos outros dois, todos por sua vez entreajudando-se.
A Casa de Deus era ampla, a Igreja a mais poderosa instituição medieval, a única a cobrir o território e a obedecer a uma direção centralizada.

Na Baixa Idade Média, a ligação entre a Igreja e a cultura passou a ser afirmada não apenas nos mosteiros, mas também num novo tipo de instituição de ensino: a universidade.
Universidade Medieval: mestres e alunos

Os senhores feudais por sua vez, desfrutavam na " Casa de Deus " uma vida cada vez mais confortável. Viviam nos castelos juntamente com a mulher, filhos legítimos e ilegítimos, parentes e agregados.
A morada dividida, os castelos mais modernos, cada uma destinada a uma categoria particular da sociedade doméstica; um quarto para os anjos, um outro para as donzelas.
No lugar de honra se mantém a dama. Música e dança, a sociedade participante. Ingenuamente, o paraíso é mostrado.
Existem registros de mulheres que chegaram a exercer os direitos de um senhor feudal, geralmente, quando viúvas e tutoras dos filhos menores.
Mas o aspecto dominante era a sujeição da mulher, defendida pela igreja e pela aristocracia medieval.
O casamento geralmente se realizava em função da conveniência masculina, quase não tendo relação com o amor.
Enquanto para as moças de família nobre o valor estava no recato e na submissão, para os cavaleiros medievais a honra, a bravura e o heroísmo constituíam qualidades indispensáveis.
Essa visão masculina com relação à mulher resultava do receio dos homens em face do adultério e de prováveis magias, que poderiam levá-los à impotência

"O termo bruxa se aplica igualmente a homens e mulheres, apesar de haver um número maior de mulheres que repudiavam o cristianismo e se imiscuíam no oculto. Isso pode ter sido devido à atitude da Igreja, que via as mulheres como seres inferiores, naturalmente inclinadas ao engodo e à bruxaria e fabricadas pelo Criador como uma armadilha a tentar os homens para que incorressem nos pecados da carne.Os fanáticos tanto protestantes quanto católicos, que levaram a cabo as grandes caçadas às bruxas, justificavam seus atos citando Moisés que havia decretado: "Não deveis permitir que viva uma bruxa "; e São Paulo, que sustentava a mesma posição ".
(KRAMER, Heinrich e SPRENGER, jacobus. Manual de caça ás bruxas. São Paulo. Edições Planeta.)


É no século XII que a mulher começa a rebelar-se contra a ordem masculina, é neste momento que uma forte corrente antimatrimonial, a mulher se libera, quando não é mais considerada propriedade do homem ou máquina para fabricar crianças, quando não se pergunta.
Nesta época os servos e vilões eram vistos com desprezo pelas demais categorias sociais, ainda que reconhecessem o caráter imprescindível do seu trabalho.

Os camponeses geravam a renda que sustentava a nobreza e o clero, e suas mulheres e filhas, além de desempenharem tarefas domésticas e no campo podiam ser obrigadas a prestar serviços na casa do senhor.
É importante lembrar que a época medieval foi marcada pelo um retrocesso tecnológico; inovações tecnológicas tornaram menos penoso o trabalho do campesinato medieval. Entre elas está a invenção da CHARRUA, uma espécie de ARADO mais eficiente,
 a reestruturação do MOINHO HIDRÁULICO
e o desenvolvimento de novas formas de atrelar os animais, o que aumentou o poder de tração.
 Também foi difundido a prática de rotação de cultura, segundo a qual parte da terra ficava em repouso, para que não se esgotassem os nutrientes.
Apesar disso as Sagradas Escrituras constituíam as fontes de conhecimento mais acatadas.


SITUAÇÃO DAS MULHERES

Na Europa dos séculos X a XIII as mulheres viviam diferentes situações. As camponesas, maioria entre as mulheres exerciam as mesmas atividades que os homens: plantavam, cuidavam dos animais, trabalhavam nos moinhos de trigo etc.
Muitas camponesas também trabalhavam nas oficinas artesanais dos feudos produzindo sabão, pentes e tecidos utilizados pelos nobres.
As filhas dos camponeses também atuavam como empregadas nas residências dos nobres. Com doze ou treze anos, eram separadas de suas famílias e passavam a viver nas casas dos nobres a quem serviam. Muitas vezes passavam o restante da vida exercendo essa atividade em troca de alimentação, de um pequeno pagamento ou de um dote oferecido pelo nobre a um pretendente de casamento.

As senhoras da alta nobreza eram responsáveis por administrar as atividades das trabalhadoras domésticas, bem como a quantidade de alimentos, roupas e utensílios utilizados nos castelos. Quando os maridos se ausentavam para viagens e participação de guerras as esposas nobres assumiam temporariamente a administração dos feudos. Se eles morressem nas guerras - o que era bastante comum - a viúva poderia tornar-se uma senhora feudal. Há registros de centenas de senhoras feudais atuantes no território das atuais França e Inglaterra, entre os séculos X e XIII. Sabemos que alguns reinos podiam ser governados por mulheres caso o rei não tivesse filhos homens.

Nos pequenos núcleos urbanos, as mulheres podiam trabalhar nas oficinas domésticas. Muitas delas eram responsáveis pela fiação de tecidos de lã e seda; outras atuavam como açougueiras, padeiras, peixeiras e queijeiras. Também há registros de mulheres que assumiam os negócios dos pais ou dos maridos mortos e tornaram-se comerciantes respeitadas em sua localidade.
Apesar de atuarem em diferentes atividades profissionais, as mulheres européias dos séculos X a XIII estavam legalmente submetidas à autoridade dos pais. Essa autoridade era exercida principalmente entre os nobres visando garantir  a continuidade do patrimônio por meio do casamento. Por isso, os pais escolhiam os homens com quem as filhas se casariam e ofereciam aos pretendentes um dote.
Existem registros de nobres inglesas e francesas que pagaram aos funcionários do rei para terem o direito de escolher o próprio marido. Isto demonstra que na prática algumas mulheres inglesas e francesas quebraram o controle social e legal exercído sobre elas pelos pais.



AS MORADIAS E SANEAMENTO BÁSICO

O estilo da vida dos burgueses mostrava-se bem diferente daqueles que ocorria dentro dos feudos e suas atividades estariam entre os fatores responsáveis pela destruição do próprio sistema feudal.
De início os burgos surgiram em pontos estratégicos dos feudos e permaneceram sob comando dos nobres. Mas logo tiveram condições de comprar sua autonomia e o desenvolvimento economico foi acelerado no ritmo do desenvolvimento da vida urbana.
Nos burgos desenvolveram-se as corporações de ofício. Todas essas mudanças provocadas pelo incremento comercial, industrial e urbano provocaram o confronto entre as visões de mundo dos senhores feudais, por um lado, e dos comerciantes e artesãos por outro lado.
A questão da riqueza talvez tenha sido um dos maiores pontos de controvérsia. A riqueza, para o senhor feudal, apesar de não estar  unicamente relacionada à terra, se associa ao número de seus vassalos diretos, isto é, dependentes e agregados que viviam dentro de suas propriedades.
Já para a burguesia, riqueza significava poupança e investimento adquiridos com a administração de seus bens. Para os nobres tudo isso era sinônimo de avareza.

Concepção de um nobre a respeito de um burguês:
(...) Nenhum homem tem a sua vida mais curta como o burguês. E sabeis por quê? Porque êle come muito e não faz nenhum exercício (...) Nenhum homem incomoda tanto a seu amigo como o burguês pobre, e em nenhum homem a pobreza é tão vergonhosa como no burguês. Ninguém desfruta de tão poucos méritos ao fazer caridade como um burguês (...)

Crítica da burguesia aos gastos excessivos da nobreza:
(...) Concede hospitalidade frequentemente por cortesia, age como avalista das dívidas dos amigos (...) arama conspirações, processos, visitas às cortes, prepara casamentos, faz amor com as mulheres, joga dados (...) toma empréstimo com usura (...)
( MUNDY, hENRI, europe in the High Middie Ages.1150-1309. Nova York, Basic Books, 1973 )

Os pequenos artesãos e jornaleiros moravam geralmente em construções de dois andares, que podiam ficar próximo às casas dos patrões. O valor do aluguel era definido de acordo com cada cômodo ocupado. Frequentemente os cômodos ficavam separados: sala num andar e quarto em outro, raramente havia um ambiente específico para a cozinha.
Em razão da proximidade entre as moradias nos centros urbanos, as autoridades proibiram o uso da madeira, que permitia a fácil propagação de incêndios. Contudo, as necessidades de expandir o espaço habitável levavam os pobres a burlar essa lei. Apesar de as construções serem feitas de pedra e tijolo eram comuns os acréscimos de madeiras que avançavam como sacadas, tornando inúteis as proibições das autoridades.
As latrinas usadas pelos pequenos artesões e jornaleiros eram coletivas e serviam aos moradores de várias casas. Não dispondo de sistema de esgotos, de água encanada ou de recolhimento de lixo adequados, os pobres das cidades viviam em péssimas condições de higiene, agravadas pela concentração populacional. Tais condições permitiam a rápida disseminação de epidemias como a Peste Negra.
A redução do espaço doméstico e a necessidade de constantes deslocamentos por causa dos altos aluguéis eram situações que restringiam o conforto e a privacidade dos pobres das cidades. Além disso, homens, mulheres e crianças pobres passavam grande parte do dia trabalhando, o que diminuía muito o tempo de que dispunham para a vida pessoal.


ONDAS BÁRBARAS: OS HUNOS

ALÉM ONDAS BÁRBARAS:

OS HUNOS

Quem eram os bárbaros?

Já não sabemos a quem devemos estimar e honrar. Neste ponto, passamos  a ser como bárbaros em relação uns aos outros. Pois por natureza somos todos iguais, sejamos bárbaros ou gregos. E esta igualdade decorre daquilo que, por natureza é indispensável a todos os homens; respiramos todos pela boca e plo nariz e todos comemeos coms as mãos.
(Antifon. " Da verdade", século V a.C)

BÁRBARO, em grego, tinha o sentido de " gago" ou " balbuciante".
Era usado em referência desdenhosa aos não-gregos, que não falavam a língua helênica.
Os romanos herdaram dos gregos essa visão e essa palavra preconceituosa.
"BÁRBAROS" eram aqueles povos que não tinham a cultura greco-romana, não falavam latim e desconheciam os deuses mprotetores do Império.
Eram os " outros ", os diferentes


Segundo o historiador Amiano Marcelino, oficial do exercíto romano, assim era a vida dos hunos quando de sua entrada na Europa ao final do século IV: " Quando ainda muito jovens, fazem-lhes com um ferro profundos ferimentos no rosto, a fim de que as cicatrizes que nele se formarem impeçam a saída do primeiro pêlo: envelhecem desfigurados e sem barba. Todos eles têm, aliás, os membros vigorosos  e o pescoço grosso; têm aspecto extraordinário e tão curvado que poderão ser tomados por animais de dois pés ou por esses pilares grosseiramente esculpidos em figuras humanas que se vêem nas bordas das pontes. Não têm eles necessidade do fogo nem de comidas temperadas, mas vivem de raízes selvagens e de toda a espécie de carne que comem meia crua, depois de tê-la aquecida levemente sentando-se em cima durante algum tempo quando estão a cavalo. Não têm casas, não se encontra entre eles nem mesmo uma cabana coberta de caniço. Vestem-se de pano ou peles de ratos dos campos; têm apenas uma única roupa e não tiram a túnica senão quando cai em farrapos. Cobrem a cabeça com pequenos bonés caídos com peles de bode. São colados a seus cavalos, que são, na verdade, robustos mas feios; não existe nenhum dentre eles que não possa passar a noite e o dia sobre a montaria; é a cavalo que bebem, comem e, abaixando-se sobre o pescoço estreito do animal, dormem. Nenhum cultiva  a terra nem toca mesmo um arado. Sem morada fixa, sem casas, erram por todos os lados e parecem sempre fugir com as suas carriolas. como animais desprovidos de razão, ignoram inteiramente o que é o bem e o que é o mal; não têm religião, nem superstição; nada iguala a sua paixão pelo ouro "


ISAAC. J. e ALBA, A. História universal - Roma. São Paulo, Mestre Jou, 1968. p. 217.

Eram cavaleiros, pastores e queriam dominar o mundo
A origem dos hunos é incerta. Acreditava-se que eles fossem todos descendentes dos xiongnu, povo que habitava  região da Mongólia.
 Os xiongnu, por sua vez, eram segundo alguns autores, aparentados dos mongóis e, segundo outros, aos turcos ou ainda a outros povos. Atualmente vários pesquisadores acreditam ser mais provável que os grupos conhecidos como hunos fossem uma união de diversos povos guerreiros - entre eles, os descendentes dos xiongnu.
Depois de avançarem sobre o território ocupado pelos germanos, os hunos estabeleceram-se na região que hoje pertence a Hungria e à Romênia. Conviveram em paz com o Império Romano durante certo tempo e até ajudaram os romanos a combater os germanos.
No século V, sob o comando de ÁTILA - o mais famoso rei dos hunos - avançaram para o Oeste e chegaram a ameaçar Roma. Os hunos formaram um império que se estendia dos Montes Urais, na atual Rússia., ao rio Reno, na França atual.
Os hunos assolaram as terras da península Balcânica, perseguindo os visigodos e sob o comando de seu terrível chefe ÁTILA chegaram a ameaçar Constantinopla. Voltaram-se então para o Ocidente e invadiram a Gália. A destruição feita pelos hunos fez com que ÁTILA fosse considerado um gênio do mal. Foi chamado de " FLAGELO DE DEUS "  , e dizia-se que onde seu cavalo pisava não mais crescia a erva. Realmente os hunos eram ferozes, faziam cicatrizes no rosto para evitar o crescimento da barba e passavam a maior parte do dia a cavalo.
ÁTILA encontrou pouca resistência na Gália, tal o terror espalhado pelos hunos, que tudo saqueavam e depredavam. Todos os bárbaros estabelecidos no Império reuniram-se, porém para combater as hordas selvagens dos hunos. ÁTILA procurou as planícies da CHAMPAGNE, mais favoráveis à tática de sua imensa cavalaria, para oferecer combate às tropas organizadas pelo general romano AÉCIO.
Nos campos CATALÁUNICOS, em TROYES ( 451) foi no entanto vencido, retirando-se para além das fronteiras do Reno, onde  tentou ainda penetrar na ITÁLIA, sem sucesso.
Morreu pouco depois e suas hordas dispersaram-se, pois seus 50 filhos encarniçadamente disputaram sua herença e título, e seu império desapareceu.

domingo, 19 de dezembro de 2010

A ANTIGA SOCIEDADE GERMÂNICA

A ANTIGA SOCIEDADE GERMÂNICA
POR QUE NÃO?
UM PRESENTE MARCANTE
SIGA O CAMINHO
E
 DESTINOS E  GLORIAS DOS DEUSES E GUERREIROS


Os germânicos não tinham escrita nem qualquer conhecimento de arte.
As leis bem como toda cultura germânica, eram transmitidas oralmente.
O direito germãnico era, portanto, consuetudinário, ou seja, baseava-se nos costumes. Cada comunidade tinha leis e costumes próprios.
Entre os germanos, se alguém fosse acusado de um crime podia provar sua inocência por meio de um duelo de espadas; se vencesse, era considerado inocente, pois a vitoria era um sinal de que os deuses estavam com ele.
Suas casas eram construídas de madeira bruta recoberta de barro.
Embora tivessem feitos certos progressos na agricultura, preferiam os riscos das expedições de pilhagem ao trabalho trivial da lavoura.
Quase todo o trabalho era executado pelas mulheres, pelos velhos e por outros dependentes.
Quando não estavam lutando ou caçando, os guerreiros despendiam a maior parte de seu tempo dormindo e bebendo.
O jogo e a embriaguez constituíam sérios vícios, mas, a moralidade sexual era singularmente pura.
Prevalecia o casamento monogâmico, exceto nos casos em que se permitia que o chefe tivesse mais de uma esposa, por razões políticas.
O adultério era raro e severamente punido, e o divórcio, quase desconhecido.
Em algumas tribos proibia-se mesmo um novo casamento das viúvas.
Os guerreiros germânicos organizavam-se em grupos que os romanos, chamavam de COMITATUS: palavra latina que quer dizer " que acompanhou ou tem acompanhado". Cada um desses grupos era comandado por um chefe. Os guerreiros de cada comitatus, que em geral eram jovens, juravam nunca abandonar o campo de batalha enquanto outro membro do grupo estivesse lutando, juravam também total lealdade ao seu chefe.
Enquanto os romanos apreciavam os banhos, muitos germanos tinham o costume de passar gordura nos cabelos, para fixá-los melhor e proteger do frio.

BÁRBAROS:
para os romanos eram os povos que viviam fora do Império, para lá das fronteiras do RENO e do DANÚBIO, constituídos de diversas tribos, de cultura inferior, cujas infiltrações maciças nas terras de Roma ocorreram na Antiguidade.
Durante séculos, várias nações de bárbaros germânicos realizaram incursões no território romano. Ás vezes vinham como exercitos invasores, mas em geral se infiltravam vagarosamente, trazendo consigo suas famílias e pertences e ocupando áreas despovoadas ou abandonadas. Muitos foram trazidos por comandantes e governadores romanos.
Júlio César impressionara-se com o seu valor guerreiro e alistara milhares deles nos seus exércítos. Podiam ser encontrados na guarda pessoal de quase todos imperadores.
No tempo de Constantino, constituíam a massa dos soldados da totalidade do exércíto romano. Muitos também foram arregimentados no serviço civil e o governo fixou milhares deles como colono ou servos nas grandes propriedades..
Eram uma raça viril e enérgica que constantemente aumentava de número e, à medida em que alguns deles ganhavam terreno na Itália, outros eram tentados pelas oportunidades de pilhagem.




OS DEUSES GERMÂNICOS E O DESTINO DOS GUERREIROS

Os deuses dos germanos formam uma família.
 VOTÃ ( OU ODIN ) é o pai.
 Ele é " o senhor da batalhas". CAOLHO, montando um cavalo branco e armado com uma lança, ele pode se tornar invisível.

Um dos filhos de ODIM é
TOR, que tem barba vermelha e é o deus do trovão e da tempestade. Anda sobre um carro. Quando joga o martelo destruidor pelo ar, ele retorna sozinho para a sua mão
TIR
é o deus da espada e dos combates.

 FREIR
 é um deus belo, pacífico, gracioso, que cura os doentes  faz com que os frutos amadureçam.
 É o deus da fecundidade.
FREIR é uma das mais antigas divindades germânicas junto com FREYJA


 BALDER
é um deus sábio e amável que preside as reuniões de outros deuses.
BALDER - filho de ODIN e FRIGGA
Há também deusas
. FRIGA
 é a esposa de ODIM.
Muito severa, é ela quem preside os casamentos.
FRIGGA ou FRIGA é a deusa mãe

FREIA, irmã de FREIR,
é jovem, bela e graciosa. É a deusa da primavera, da juventude, do amor e da fecundidade.
 Os outros deuses a admiram muito.
FREYA ou FREIA- deusa nórdica da beleza e do amor
Essa família de deuses mora uma grande sala com paredes de ouro e teto de prata, que se chama VALHALA.
 Esse lugar está ligado à terra dos mortais por um arco-íris, sobre o qual passam os deuses, quando querem vir para cá.
No VALHALA,
 ODIM 
 fica sentado em um trono, cercado dos deuses e deusas. 
Além de todas essas divindades, os germanos têm, ainda, as VALQUÍRIAS, jovens guerreiras, armadas de lança e escudo. Elas montam cavalos brilhantes e recolhem os guerreiros mortos em combate. As VALQUÍRIAS levam esses bravos para o VALHALA, onde eles recebem a recompensa por sua coragem. Passando a viver junto aos deuses, eles participam de banquetes, servidos pelas VALQUÍRIAS, que lhes dão cerveja e HIDROMET( bebida alcoólica feita com água e mel ).

Contudo, os "maus" guerreiros,
 isto é,
 os que não  morrem em combate e sim de doença ou velhice, vão para o fundo da terra, em uma espécie de inferno sombrio e gelado,
 o HEL.
HEL RAINHA DOS MORTOS

Seu governante é
 LOKI,
 o deus do mal.

Os filhos deles são
 FENRIS,
 o " lobo feroz",  
e
HELA,
 a deusa da morte. 
LOKI vive aprisionado ali, amarrado a três rochedos com uma serpente destilando veneno sobre sua cabeça, depois que foi vencido por ODIM.
De acordo com os mitos germânicos, um dia LOKI vai se libertar e virá atacar o VALHALA, chefiando gigantes e gênios maus. Aí, a grande árvore que sustenta o mundo inteiro será derrubada. O VALHALA vai pegar fogo e os outros deuses serão vencidos. Depois disso, uma terra sairá do oceano, com novos deuses.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MORTE E RESSURREIÇÃO DE OSÍRES


MORTE
 E
 RESSURREIÇÃO
 DE
 OSÍRIS



Um deus que preside a natureza e o último tribunal

OSÍRIS: era um dos mais importantes deuses egípcios. Entre outros atributos, ele simbolizava a fertilidade e a regeneração do rio Nilo e estava associado à vida após a morte.

Mito: mitos são histórias que expressam a forma como o ser humano interpreta o mundo. Essas histórias trazem seres sobrenaturais, heróis, deuses, que nos revelam os temores e a angustia diante do desconhecido e da morte.Tudo era sagrado, nada era natural.

MITOLOGIA: conjunto de histórias imaginárias a respeito de muitos assuntos, como a criação do mundo e dos seres humanos, a origem e a vida de divindades etc. Essas histórias sãos chamadas de mitos, daí o nome mitologia. Diversos povos têm ou tiveram sua mitologia. Os mitos fornecem uma espécie de " explicação" para o mundo e para o modo como as pessoas vivem ou viviam.

A mitologia egípcia, como a de outros povos era formada por histórias a respeito dos deuses e de suas vidas. Um dos mitos egipcíos mais conhecidos é o que reúne a tríade: OSÍRIS, HÓRUS E ÍSIS. 
OSÍRIS,  ÍSIS
HÓRUS

O mito de Osíris é um dos textos gravados nas paredes das pirâmides do Egito. É uma bela história de amor e devoção.

OSÍRIS era um rei bom, que governou com benevolência. Libertou seu povo de sua vida rude e primitiva que levavam; ensinou-lhes a agricultura e a metalúrgica, deu-lhes leis e encaminhou-os no culto dos deuses, enquanto sua esposa Ísis, havia ensinado as artes domésticas e a tecelagem.
Depois, voltou sua atenção para o resto do mundo e levou a civilização a todos os lugares por onde passou, conquistando as pessoas por meio de palavras doces e suave persuasão.
Ao retornar de uma viagem ao redor do mundo, OSÍRIS foi assassinado por seu irmãos SETH, pois este tinha uma inveja desesperada de Osíris. Seth seu irmão convidou-o para um grande banquete juntamente com numerosos companheiros seus.
Havia previamente conseguido as medidas do corpo de Osíris e encomendou a marceneiros peritos a feitura de um cofre maravilhoso, exatamente desse tamanho e ricamente ornado. No decurso da festa, o cofre foi levado para o grande salão onde todos se banqueteavam e Seth disse que o daria de presente ao convidado que coubesse dentro dele. Um por um, todos os seus companheiros de conspiração experimentaram o tamanho do cofre, mas em alguns casos este era muito grande e em outros pequeno demais. Por fim chegou a vez de Osíris, que coube perfeitamente no cofre e foi jogado no rio..
ÍSIS, recuperou o corpo do marido, que novamente foi morto por SETH, retalhado e de novo o corpo jogado no rio.
Mais uma vez, ÍSIS reencontrou o corpo de OSÍRIS e desta vez o embalsamou, criando a primeira múmia. Em seguida, restituiu-lhe a vida e ele lhe deu um filho, HÓRUS. Depois, OSÍRIS deixou a terra para ir reinar no mundo dos mortos. Ao se tornar adulto, HÓRUS, matou SETH e tornou-se, por sua vez, o rei de todos o Egito.
Neste mito, a morte e a ressurreição de OSÍRIS simbolizam as enchentes anuais do Nilo, fertilizadoras do solo egípcio. OSÍRIS passou a ser visto como um juiz, o deus que presidia o tribunal no reino dos mortos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

FAÇA DE CHECK-IN
VISITANDO A INGLATERRA E CONHECENDO A
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
UMA BOA É APRENDER


A visão de Charles Chaplin
" O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, desviamo-nos dele. (...)
Criamos a época da produção veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz em grande escala, tem provocado escassez. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura! Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estara perdido"
CHARLES CHAPLIN, 1941




O Sol ainda não apareceu naquela cidade industrial inglesa do início do século XIX, e a sirene da fábrica já se ouve no amontoado de casebres e cortiços em torno. Os operários que ali moram deixam suas camas e vão comer batata cozida com pedaços de toucinho defumado, ás vezes pão e chá.
Na rua, lama por toda parte, esgoto a céu aberto e a fumaça do carvão usado nas caldeiras da fábrica.


Iniciado o trabalho, minúsculos fiapos de algodão flutuam no ar e entram pelos nariz. O barulho é ensurdecedor. Os operários permanecem catorze, dezesseis horas de pé fazendo movimento repetitivos para acompanhar o funcionamento das máquinas. Quinze minutos para o almoço: de novo batatas cozidas com toucinho, talvez um pouco de pão. A jornada por volta de 9 horas da noite.
Por tudo isso, muita gente chamava as fábricas de " moinhos do diabo". Elas surgiram a partir da segunda metade do século XVIII. As mudanças que trouxeram para as regiões onde foram instaladas transformações tão profundas que receberam o nome de REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.


A revolução Industrial compreendeu:
1) a mecanização da indústria e da agricultura; motriz à indústria;
2) a aplicação da força motriz à indústria;
3) o desenvolvimento do sistema fabril;
4) um sensacional aceleramento dos transportes e das comunicações ;
5) um considerável acréscimo do controle capitalista sobre quase todos os ramos de atividade econômica.



1)Indústria:
é a transformação da matéria prima em produtos utilizados pelo homem( animal como a lã, vegetal como o trigo ou mineral como a pedra em produtos que podem ser utilizados pelo homem.

2)Como se faz essa transformação?
a transformação de matéria prima em produtos úteis ao homem passou por três formas básicas:
   a)artesanato: a produção artesanal, praticamente desaparecem no século XIX. Os artesãos eram os donos dos instrumentos de trabalho e conheciam todas as fases da produção, e com ele poucos auxiliares.

   b)manufatura: era dividida em diferentes etapas, cada qual realizada por um trabalhador, passou a trabalhar em troca de salário. A divisão das tarefas fez com que o homem deixasse de conhecer a totalidade do processo produtivo.

   c)indústria mecanizada: o trabalhador passou a alimentar a máquina, verificar e controlar sua velocidade e zelar pela sua manutenção.
A partir do século XVIII, diversas máquinas foram inventadas para serem usadas nas fábricas, a chamada mecanização da produção
Agora as maquinas que eram impulsionadas pela força humana, agora pela energia hidráulica. A força dos rios e quedas d!água movimentava as máquinas por meio de correias e engrenagens
No final do século XVIII , as fabricas produziam fios, e os trabalhadores da industria doméstica produziam os tecidos utilizando seus teares manuais
"Os novos inventos que (...) revolucionaram ( a industria de algodão) - a máquina de fiar, o tear movido a água, a fiadeira automática e, um pouco mais tarde, o tear a motor - eram suficientemente simples e baratos e se pagavam quase que imediatamente em termos de maior produção. Podiam ser instalados, se necessário peça por peça, por homem que começavam com algumas libras, emprestadas, já que os homens que controlavam as maiores fatias da riqueza do século XVIII não estavam muito inclinados a investir grande somas na industria".

3)O que exigiu o processo de industrialização?
a)desenvolvimento técnico e científico;
b)investimento de grandes somas em dinheiro;
c)fornecimento de matérias primas; e
d)consumidores para os produtos transformados.

4)O que mudou com a Revolução Industrial?
a)a passagem da sociedade rural para a sociedade industrial;
b)a mecanização da indústria e da agricultura;
c)o desenvolvimento do sistema fabril como uso da energia a vapor;
d)o desenvolvimento do sistema fabril com o uso da energia a vapor;
d)o desenvolvimento dos transportes e das comunicações; e
e)expansão do capitalismo que passou a controlar quase todos os ramos da atividade econômica.
Em meados do século XIX,
três em cada quatro operários ocupados na indústria do algodão na Inglaterra trabalhavam em fábricas médias ou grandes.
Famílias inteiras, incluindo crianças, foram empregadas nas fábricas.
Na fiação e na tecelagem de algodão, na primeira metade do século XIX, cerca de um quarto dos trabalhadores eram homens adultos:
mulheres e meninas eram mais da metade.
o restante eram meninos e rapazes menores de 18 anos.
As jornadas duravam até 16 horas por dia, seis dias por semana
Em decorrencia do desemprego nesta época os roubos eram constantes
Nas fábricas os patrões elaboravam rígidos regulamentos para a disciplina de suas fábricas
Faltas, atrasos comportamento que os patrões considerassem inadequados eram punidos com multa e desconto no salário.
Assim nesta época os patrões impunham baixos salários,
longas jornadas e
péssimas condições de trabalho,
além de explorarem o trabalho de mulheres e crianças,
pois não existiam leis que protegessem os trabalhadores.
Em 1824, o Parlamento inglês permitiu que as primeiras associações operárias tivessem existência legal.Eram as TRADE UNIONS, ou sindicatos, como passaram a ser connhecidas.
Por causa das longas jornadas de trabalho, os trabalhadores viviam próximo das fábricas, passando a viver em precárias condições de moradia.
Fome, doença, alcoolismo e morte precoce passaram a fazer parte do cotidiano dos trabalhadores da fábricas e da indústria doméstica.
Muitos nesta época por falta de trabalho eram obrigados a mendigar para sobreviver.
Nesta época o alimento era basicamente mingau de aveia, pão seco ou batatas. 
Com a nova lei, houve uma explosão de greves e de associações operárias em toda a Inglaterra, concentradas principalmente na indústria têxtil e na atividade siderúrgica.
Enquanto os operários´promoviam greves e manifestações, a polícia os reprimia com violência, prendendo e executando alguns líderes.

QUEBRA- QUEBRA DE 1799
"Chegando aqui ( a Bolton) (...) encontramos na estrada (...) bens uns quinhentos ( homens ) (...) Um deles nos disse que acabavam de destruir algumas máquinas e pretendiam fazer o mesmo em toda a região.(...)
No mesmo dia, á tarde, uma grande fábrica (...) foi por eles atacada. A posição do edifício só lhes permitia aproximar-se por uma passagem estreita: devido a isso, o chefe da fábrica pode repelir o ataque com a ajuda de alguns vizinhos, e dessa vez salvar a fábrica. Dois dos agressores foram mortos no local, um se afogou e vários foram feridos.
A turba não tinha armas de fogo e não esperava uma recepção tão calorosa. Essa gente ficou exasperada e jurou vingança. Passaram então o domingo e a manhã de segunda reunindo fuzis e munições... Os mineiros do duque de BRIDGEWATER se juntaram a eles e ainda outros operários, tanto que seu número atingiu, segundo nos disseram, 8 mil homens.
Esses homens marcharam, ao som do tambor e estandartes desfraldados, sobre a fábrica de onde haviam sidos repelidos no sábado. (...) a turba destruía totalmente um equipamento avaliado em mais de 10.ooo libras. (...) Era sua intenção declarada tomar a cidade, depois Manchester e Stockport, daí marchar sobre Cromford,  e destruir não somente nesses diversos lugares, mas em toda a Inglaterra."

Mantoux, Paul. A revolução industrial no século XVIII. São Paulo, Unesp/Hucitec, s/d. p. 410-411

A MULTIPLICAÇÃO DOS ALFINETES PELA DIVISÃO DO TRABALHO

A descrição abaixo foi feita por Adam Smith, um economista do século XVIII.

"Um operário desenrola o arame,u m outro o endireita, um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer uma cabeça de alfinete, requerem-se 3 ou 4 operações diferentes: montar a cabeça já é uma atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria embalagem dos alfinetes também constituiu uma atividade independente.
Assim, a importante atividade de fabricar um alfinete esta dividida em aproximadamente 18 operações distintas, as quais, em algumas manufaturas, são executadas por pessoas diferentes, ao passo que, em outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3 delas. Vi uma pequena manufatura, desse tipo, com apenas 10 empregados, e na qual alguns desses executavam 2 ou 3 operações diferentes. Mas, embora não fossem muitos hábeis (...) essas 10 pessoas conseguiam produzir entre elas mais do que 48 mil alfinetes por dia. Assim, (...) pode-se considerar que cada uma produzia 4800 alfinetes diariamente. Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um do outro, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar 20 alfinetes por dia, e talvez nem mesmo 1 (...) "8
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. v 1. São Paulo, Abril, 1983 p 42


LEGISLAÇÃO TRABALHISTA BRITÂNICA
1-1802- limitou a jornada de trabalho das crianças a 12 horas diárias.
2-1819-  proibiu o trabalho das crianças menores de 9 anos nas fábricas de algodão.
3-1824- reconheceu o direito dos trabalhadores de se organizar em sindicato
4-1833- limitou o trabalho das crianças entre 10 e 13 anos a 48 horas semanais:  entre               13 e 18 anos a 69 horas semanais.
5-1842- proibiu os trabalhos infantil e feminino nas minas.
6-1878- limitou o trabalho das mulheres a 56 horas e meia nas fábricas de algodão e a
            60 nas outras fábricas.
7-1908- instituiu os primeiros sistemas de seguro social
8- estabeleceu a jornada de 8 horas dárias.

NAS CASAS DE TRABALHO '" INGLESAS, FOME E DISCIPLINA

Os cercamentos já haviam retirado os meios de muita gente. Com a Revolução Industrial, o número de miseráveis aumentou tanto que, em 1834, o Parlamento determinou que as paróquias criassem casas para abrigar pessoas pobres, que ali receberiam alimentos em troca de trabalho.
Nesses estabelecimentos, os homens sadios quebravam pedras ou moíam ossos para produzir fertilizantes. As mulheres crianças e homens idosos lavavam roupas ou desmanchavam, fibra por fibra, roupa e cordas velhas para a  confecção de estopas e de um tipo de papel usado na época.
O alimento era basicamente mingau de aveia,pão seco ou batatas. A fome nessas " casas de trabalho " era tamanha que os homens brigavam para comer os restos de carne nos ossos que deviam triturar. Maridos, esposas e filhos não podiam ficar juntos nem conversar. As refeições deviam ser feitas em silêncio.
Sobre esses estabelecimentos, os estudiosos e militante político alemão Friedrich Engels disse o seguinte em 1844:
" A comida dos prisioneiros é melhor, de modo geral; assim, os pobres frequentemente cometem alguns delitos com o propósito de ir para a cadeia. Porque a casa de trablho é uma prisão também; quem não termina a tarefa não ganha nada para comer, quem quer sair precisa pedir permissão, o que se consegue ou não, conforme seu comportamento ou capricho do inspetor (...) "

ENGELS Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo. Global, 1985. pg. 322.323 


Informações:


1) Quando se desenvolveu a:
a)indústria doméstica: século XV
b)manufatura: século XV
c)maquinofatura: século XVIII

2)Principal agente de produção:
a)na indústria doméstica: o artesão com auxílio das ferramentas
b)na manufatura: trabalhadores assalariados com o auxílio de ferramentas
c)na maquinofatura: a máquina com o auxílio do trabalho humano.

3)Em que local ocorria estas atividades:
a)na indústria doméstica: na casa dos artesãos
b)na manufatura: em galpões
c)na maquinofatura: nas indústrias

4)De quem eram os instrumentos de trabalho:
a)na indústria doméstica: do artesão
b)na manufatura: dos donos das manufaturas
c)na maquinofatura: dos donos das indústrias.

5)Proletáriado: classe sociaL surgida na era industrial e que sobrevive da venda de sua força de trabalho para os capitalistas

6)Burguesia: classe social capitalista que detém a propriedade de fábricas, máquinas, meios de transportes, bancos, etc.



A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, MUDOU A MANEIRA DE PENSAR DAS PESSOAS, MUDOU A HISTÓRIA DO MUNDO.
Com a revolução industrial, consolidou-se a separação entre o ser humano e a natureza, e acelerou-se, como nunca visto antes, a exploração predatória dos recursos naturais. A natureza, então tranformou-se num objeto a ser manipulado pela ténica, a serviço do aumento da produção e do lucro.

Pontos positivos e negativos da Revolução Industrial:

a)Positivos: Estabilidade Política;
                  Avanço tecnológico;
                  Indústria textil mais produtiva;

b)Negativos: Desemprego, pela substituição da maquinoaftura;
                    Exploração do trabalho;
                    Conflitos entre operários revoltados com as péssimas condições de trabalho.
                   
 " Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a concentração populacional das cidades.(...)
Recursos como o petróleo ameaçam escassear. De onde se retirava uma árvore, agora se retiram centenas. Onde moravam algumas famílias, consumindo escassa quantidade de água e produzindo poucos detritos, agora milhões de famílias, exigindo a manutenção de imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo por dia"
Parâmetros Curriculares Nacionais, terceiro e quarto ciclos - apresentação dos tewmas trasversais. Brasília: MEC/ SEF, 1998. p. 173,174.


As condições de vida do operariado brasileiro

"Em São Paulo, em 1893 (...) uma comissão de Exame e Inspeção das Habitações Operárias e Cortiços fazia uma visita no distrito de Santa Ifigênia, investigando as condições higiênicas das moradias operárias, (...) O relatório da inspeção das habitações operárias, bastante extensivo, afirmava:
" É preciso cuidar da unidade urbana, a habitação, não já da habitação priovada, mas daquela onde se acumulava a classe pobre, a estalagem onde pulula a população operária, o cortiço como vulgarmente se chama essas construções acanhadas, insalubres, repulsivas algumas (...) "

" (...) O pobre mora nos cortiços do Brás, da Mooca, da Lapa, do Bom Retiro, em Vila Guilherme ou Vila Maria, que são atingidos pelas enchentes do Tietê, todos os anos. Os bairros pobres são "calçados" de poeira ou "asfaltados" de lama quando chone (...) "
1-São Paulo- município, "relatório da Comissão, in Relatório do Intendente Municipal,pg.43
2-jornal operário. O internacional, 18 abr.1927