domingo, 28 de agosto de 2011
REFLEXÃO
Imagem refletida.............
Vazia........
Promessa........
Garrafa no canto...
Vontade de morrer......
Mala acabada...........
Verdade dita........
Ilusão maldita.........
Cena inesquecível.........
Sabor desagradável
Fim.................
LC/
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Pré-história: carbono 14
VOCÊ SABIA QUE..............
Pré-história?
Foi elaborado um método de investigação com o nome de " CARBONO 14 "?
...na Pré-história, o Saara não era um deserto e possuia rios e vegetação?
...várias partes da Terra foram, por vez, invadidas por um verdadeiro mar de gelo ( glaciações )?
...o sábio francês Boucher de Perthes é considerado o pai da Pré-História?
...o sábio francês Boucher de Perthes é considerado o pai da Pré-História?
sábado, 20 de agosto de 2011
VENEZA
VENEZA
Veneza - fundada por ocasião da invasão de Átila, construída sobre estacas no meio das lagoas, composta de oitenta ilhotas ligadas por pontes, foi a capital da Venécia e ficou conhecida pelo nome de RAINHA DO ADRIÁTICO.
A prosperidade de Veneza deve-se ao comércio dos produtos do Oriente e às Cruzadas. Desempenhou importante papel durante a Idade Média no Mediterrâneo. Conservou o monopólio do comércio do Oriente até que Vasco da Gama descobriu o caminho para as Índias.Sua decadência, portanto, liga-se aos descobrimentos marítimos.
Desde o século XIII, era Veneza uma linda cidade, que seduzia os viajantes pela originalidade imprevista e surpreendente da sua estrutura.
Um escritor da época declarava que " no mundo inteiro, nada existe comparável a Veneza ". E maravilhado, acrescenta: " TEM COMO PAVIMENTO O MAR, POR TETO O CÉU, E AS ÁGUAS CORRENTES SÃO SUAS MURALHAS ".
Desde esse momento a praça de São Marcos, com a igreja que lhe ocupava o fundo, o " campanile ", servindo de farol, que a dominava, era no dizer de Martino da Canale, " a mais bela de todo o mundo ".
Na Piazzetta vizinha erguiam-se, desde o século XII, as duas colunas trazidas do Oriente e que mais tarde sustentariam o leão alado de S. Teodoro.
Desde 1178 uma ponte de madeira, construída em Rialto, punha em comunicação as duas margens do Grande Canal, perto do sítico onde se relizava o mais importante mercado da cidade.
Na segunda metade do século XV, Veneza estava ba verdade no apogeu de sua glória. O mundo estava de acordo em gabar-lhe a sabedoria do seu governo e a sua riqueza, poder e esplendor. Parecia que, onde quer que estivessem em jogo os seus interesses, fosse capaz a sua força de fazê-los triunfar.
Havia cerca de mil anos que Veneza nascera e progressivamente se tinha erguido à categoria de um dos Estados mais poderosos e mais bem organizados que o mundo conhecera. Ela porem, não deveria daí por diante ultrapassar esse alto grau de prosperidade. Já no seu organismo se faziam sentir os germmmmmmens obscuros da decadência.
(Venise - Charles Diehl).
domingo, 14 de agosto de 2011
À LUZ DA CIÊNCIA E DA FÉ
À luz da ciência e da fé
O Sol foi celebrado como divindade, como símbolo de poder e, nos últimos 500 anos, teve parte de seus mistérios desvendados pela astronomia, mas ainda há muito a descobrir sobre ele.
O Sol ( do latim Sol, Solis ) é a trela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do sistema solar, como planetas, planetas anões, asteroídes, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor.
O Sol é para nos especial porque é o centro do nosso sistema planetário, O SISTEMA SOLAR. Mas não é o centro do mundo. Sem o Sol não haveria energia na Terra nem, portanto qualquer forma de vida. Sem o Sol simplesmente não existiríamos.
O Sol emite luz porque no seu interior há reações nucleares, que são processos de transformação semelhantes às reações químicas que ocorrem, numa combustão e que libertam energia.
O Sol emite luz, a luz do Sol não chega instataneamente mas demora, oito minutos para chegar a terra. O Sol é constituído principalmente de hidrogénio e hélio.
1500 a.C.
Os babilônios estudaram os movimentos da Lua e do Sol para elaborar um calendário de 354 dias e para prever eclipses lunares.
É um dos calendário mais antigo do mundo, possui 12 meses lunares, 29 ou 30 dias cada um, cujo início é assinalado pelo aparecimento da lua nova.
1350 a.C.
Após subir ao trono, o faraó AKHENATON, casado com Nefertiti e pai do faraó-menino TUTANCÂMON
rechaçou a religião oficial do Egito e impôs a adoração de um único Deus ATON, representando pelo disco solar. Esse foi o primeiro culto monoteísta da história.
500 a.C.
O filosofo grego ANAXÁGORAS concebeu as teoria de que o Sol é uma massa de pedra ardente, de tamanho pouco maior que o território da Grécia.
Foi preso, acusado de heresia. Para os gregos, o Sol era o resultado do passeio do DEUS HÉLIO pelo céu, a bordo de uma carruagem com cavalos que soltavam fogo pelas narinas.
Século II
O grego PTOLOMEU divulgou a ideia de que todos os astros, inclusive o Sol, giram em torno da Terra. Durante 1.500 anos o mundo acreditou nesse modelo.
Séculos XVI-XVII
...que só começou a ser desfeito no Renascimento, quando NICOLAU COPÉRNICO e GALILEU GALILEI posicionaram o Sol no centro do universo.
Séculos XVIII
....mas a mecânica celeste só começou a ser desvendada depois que ISAAC NEWTON formulou a lei da gravidade.
Ela serviu de base para explicar o movimento dos planetas em torno do Sol.
No início do século XVIII, após um reinado de 72 anos que levou a França a u,m período esplendoroso de sua história, com conquistas territoriais e construção de grandes monumentos, como o Palácio de Versailles, morria LUÍS XIV, o rei que adotou o Sol como emblema. Ficou conhecido como o REI SOL.
Século XX
A era espacial permitiu um salto sem precedentes nos conhecimentos sobre o Sol. Os primeiros cinco satélites a estudá-lo, os Pioneers, na década de 60, mediram seu campo magnético.
Hoje
As sondas observam o Sol por inteiro, em 3D, recolhem amostras dos ventos solares. Cada vez se sabe mais sobre a composiçaõ do Sol, sobre como se dá a propagação das partículas que ele ejeta no universo e de que forma o que ocorre na estrela, situada a 150 milhões de quilômetros afeta o clima na Terra e a saúde dos seres vivos.
domingo, 7 de agosto de 2011
O COMÉRCIO DO OCEANO ÍNDICO A CHEGADA DOS PORTUGUESES
Há somente uma história do mundo, vista umas vezes do Mediterrâneo ou da Europa,outras, a partir da Ásia, outras, ainda a partir dos complexos territórios e das ágeis ligações do Islame.... Elas restituem a história geral e aos nossos resumos monocromáticos as cores fundamentais em que se decompõe a vida dos homens, dos povos e das civilizações.
Isto continua ainda a ser verdade, mas afirma-se com mais evidência outrora, quando a humanidade, sobre a imensa superfície do globo estava literalmente perdida, como que relegada em vários planetas independententes.
Ora , esses planetas aproximaram-se, soldados uns dos outros, após as viagens inovadoras de Cristovão Colombo, de Vasco da Gama, de Magalhães e del Cano.
O COMÉRCIO DO OCEANO ÍNDICO A CHEGADA DOS PORTUGUESES
Quando Vasco da Gama atingiu Cochim, em 1498, o comércio do Oceano Índico estava perfeitamente organizado de tal modo que os europeus que lá se sucederam até 1715, limitavam-se a substituir os comerciantes do século XV, tomando em seguida uns o lugar dos outros, sem a introdução de modificações sensíveis no mecanismo já existente.
O comércio marítimo estava em mãos dos muçulmanos, árabes e persas, que possuíam e dirigiam a maioria dos barcos e praticavam boa parte do comércio terrestre.
O tráfico fazia-se mediante duas escalas, a costa indiana de Malabar, onde Calecute era o principal porto no principado independente de Samorim e Malaca.
A cidade e o sultanado de Malaca ( terceiro estado menor da Malásia) eram uma criação dos muçulmanos, representando o papel de entreposto de todo o comércio entre o Oceano Índico e os mares da China.
Para se instalarem num porto, os mercadores deviam entender-se com as autoridades locais. Obtinham do governo permissão para criar um estabelecimento em torno do qual se agrupavam e viviam segundo seus costumes e leis, cada nação sob um chefe de sua nacionalidade.
Atribuindo-se a este estabelecimento o gozo de um privilégio de extra-territorialidade teremos o que se denomina uma feitoria.
Mas, como este privilégio é revogável, se o soberano do país rompe o acordo, os mercadores devem encontrar meios de retirar a feitoria para um ponto de apoio e de usar a sua superioridade naval sobre domínios continentais, a fim de bloquear os portos do soberano hostil, de apressar os navios que neles pretendam entrar e de obrigar o monarca a capitular estancando suas alfândegas e privando-o de armas e objetos de luxo.
Os mercadores, assim são levados a passar da feitoria para o forte. É preciso garantir a segurança do forte.
Destarte os comerciantes são coagidos a estender sua dominação sobre o território que circunda a fortificação, a reclamar a autoridade sobre os habitantes, a pretender o exercício do poder legislativo e do direito de lançar impostos.
N Índia e na península da Malaca, os mercadores muçulmanos haviam permanecido no estágio da feitoria, pois sua solidariedade permitia-lhes arruinar os portos do soberano recalcitrante mesmo sem o emprego das armas.
(O SÉCULOS XVI e XVII - A Europa e o Mundo- Roland Mousnier)
sábado, 6 de agosto de 2011
VIDA COTIDIANA DOS NAVEGADORES SÉCULO XV
VIDA COTIDIANA:
Alimentação e saúde
Os marinheiros tinham que passar todo o tempo no convés do navio, sem poder ocupar suas partes internas, pois, além de servirem de moradia por longos meses, as naus tinham que transportar vários tipos de material: âncora,
fogareiro,
estoques de madeira,
bóias,
lampiões,
vara de pescar,
objetos de uso pessoal dos marinheiros,
cordas, etc.
O espaço interno das naus era pequeno e por isso precisava ser muito aproveitado: o único a ter o privilégio era o capitão.
Após as primeiras orações - conduzidas pelo capitaõ do navio -, os marinheiros comiam uma bolacha salgada acompanhada de água. Por volta das onze da manhã a única refeição quente do dia:
peixe ou carne salgada,
feijão,
cebola,
alho,
temperos como azeite e vinagre
e acompanhado de água ou vinho;
essa dieta dificilmente incluía frutas ou legumes, pois tais alimentos se estragavam em pouco tempo causava deficiência da vitamina C. Para fazer as refeições cada marinheiro tinha a sua tigela, mas nenhum deles possuía talher: comiam com as mãos e com uma faca, agachados no convés.
Registros feito por Hernando Colombo, que acompanhou seu pai, Cristovão Colombo, na terceira viagem feita à América entre 1498 e 1500.
"Ora, com o calor e umidade, as bolachas estavam tão cheias de bicho que, Deus me perdoe, vi muitos esperarem pelo anoitecer para comerem a papa que com elas se fazia, para não verem as larvas; e outros, de tão habituados a comê-las, já não se incomodavam em tirá-las, pois, se fossem exigentes arriscavam ficar sem ceia."
Amado, Janaína, Figeuiredo, Luiz Carlos. Nos tempos das caravelas.
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