sábado, 20 de agosto de 2011

VENEZA

VENEZA 
 


Veneza - fundada  por ocasião da invasão de Átila, construída sobre estacas no meio das lagoas, composta de oitenta ilhotas ligadas por pontes, foi a capital da Venécia e ficou conhecida pelo nome de RAINHA DO ADRIÁTICO.
A prosperidade de Veneza deve-se ao comércio dos produtos do Oriente e às Cruzadas. Desempenhou importante papel durante a Idade Média no Mediterrâneo. Conservou o monopólio do comércio do Oriente até que Vasco da Gama descobriu o caminho para as Índias.Sua decadência, portanto, liga-se aos descobrimentos marítimos.
Desde o século XIII, era Veneza uma linda cidade, que seduzia os viajantes pela originalidade imprevista e surpreendente da sua estrutura.
Um escritor da época declarava  que  " no mundo inteiro, nada existe comparável a Veneza ". E maravilhado, acrescenta:  " TEM COMO PAVIMENTO O MAR, POR TETO O CÉU, E AS ÁGUAS CORRENTES SÃO SUAS MURALHAS ".
Desde esse momento a praça de São Marcos, com a igreja que lhe ocupava o fundo, o " campanile ", servindo de farol, que a dominava, era no dizer de Martino da Canale, " a mais bela de todo o mundo ".
Na Piazzetta vizinha erguiam-se, desde o século XII, as duas colunas trazidas do Oriente e que mais tarde sustentariam o leão alado de S. Teodoro.
Desde 1178 uma ponte de madeira, construída em Rialto, punha em comunicação as duas margens do Grande Canal, perto do sítico onde se relizava o mais importante mercado da cidade.
Na segunda metade do século XV, Veneza estava ba verdade no apogeu de sua glória. O mundo estava de acordo em gabar-lhe a sabedoria do seu governo e a sua riqueza, poder e esplendor. Parecia que, onde quer que estivessem em jogo os seus interesses, fosse capaz a sua força de fazê-los triunfar.
Havia cerca de mil anos que Veneza nascera e progressivamente se tinha erguido à categoria de um dos Estados mais poderosos e mais bem organizados que o mundo conhecera. Ela porem, não deveria daí por diante ultrapassar esse alto grau de prosperidade. Já no seu organismo se faziam sentir os germmmmmmens obscuros da decadência.
(Venise - Charles Diehl).



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