UMA CRONOLOGIA FEMININA
1554
Auto-retrato de 1554 em que pode perceber o padrão de beleza da época
1894
Mesmo as feministas que iniciam a prática de esportes, continuam a usar o espartilhos.
1770
Surgem as anquinhas, armações de arame usadas para dar mais volume aos quadris, que foram usadas até por volta de 1890
1810
Primeiros espartilhos à ninon. O progresso da toilet, uso do espartilho (1810 a 1910) ficaram marcados pela ostentação
1925
Tem início a produção de batom em escala industrial
O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As esposas do faraó adornavam-se com intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao rom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios femininos tornavam-se mais vermelhos depois de as mulheres serem excitadas.
Na Grécia no século II, havia lei que impedia as mulheres de usarem batom antes do casamento.
Na Espanha do século VI, só usavam batom mulheres de classes mais nobres
Em 1921 o batom ganhou o formato atual de estojo e começou a ser comercializado em Paris, MISS PEARL PUGSLEY, nos EUA, aos 17 anos, foi notícia ao retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom.
O batom tornou-se sucesso em 1930.
Há quem quem diga que seu formato em bastão foi baseado na sexualidade feminina, nos mundos modernos foi baseado em forma de um membro masculino para aumentar a sexualidade feminina e estimular as vendas.
No Brasil na década de 1930, as mulheres usavam muito para a sedução nos cabarés. Na sociedade distinguia-se uma moça virgem, das que não eram, pelo batom que usavam.
Soutien
Cópia da patente soutien criado por Mary Phelps Jacob
O sutiã ou soutien ( do francês soutien: suporte) é um tipo usado por mulheres, servem para proteção e sustentação das mamas.
Há milenios as mulheres vinham procurando uma matéria prima para confeccionar algo que desafiasse a lei da gravidade e sustentasse os seio. Referências revelam que em 2.000.aC, na Ilha de Creta, elas usavam tiras de pano para modelá-los.
Já as romanas adotaram uma faixa para diminuí-los.
O espartilho surgirá na Renascença para encaixar a silhueta feminina no padrão estético imposto pela aristocracia. Por meios de cordões bem amarrados, ele apartava os seios a tal ponto que muitas desmaiavam.
Na década de 1920 os sutiãs compunha o estilo dito "garconete " e achatavam o busto
Nos anos 30, a silhueta feminina volta a ser valorizada. Surgem os bojos de enchimento e as estruturas de metal para aumentar os seios
Nos anos 50, com o advento do naylon as peças ficam mais sedutoras e conquistam as estrelas de Hollywood.
Nos anos 60, as feministas queimam em praça pública a peça que consideram símbolo da opressão masculina
ESMALTE
A idéia de colorir as unhas é bem antiga. Estima-se que em 3000aC. os chineses, italianos e japones já tinham esse costume.
O chineses faziam uma mistura de vários ingredientes: clara de ovo, cera de abelha e até gelatina, pétalas eram esmagadas na mistura para obtenção de uma corolação rosada ou avermelhada.
As unhas compridas eram cultuadas como sinônimo de nobreza e os guerreiros em demonstração de poder e coragem, pintavam as unhas de preto antes de partirem para a batalha.
Os egípcios utilizavam henna de cor vermelho amarronzada para colorir as unhas, essa mudança de coloração das unhas era sinal de opulência e riqueza
O mais parecido com o atual foi criado na China no século III aC. A criação do esmalte como o conhecemos é atribuída a Michelle Menard nos anos 1920 e foi inspirada nas tintas para carros.
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